Deborah BlandoReprodução/Instagram
"Estou no meio do tratamento chamado bloqueio nervoso parassimpático para dor crônica. Tenho fibromialgia desde os 19 anos. Tenho muitas histórias de trabalhos que fiz com dor que vocês conhecem e nem imaginam. Tenho mais tempo (de vida) com fibromialgia do que sem. São 36 anos com essa doença", escreveu.
A artista disse que tinha receio de expor sua situação. "Tinha vergonha de falar e vergonha de dizer que estava com dor. As pessoas não acreditam que você seja tão forte que consegue sorrir e trabalhar com dor ou prestar atenção e rir da piada do outro com dor. Aprendemos a nos deixar para trás. Nosso corpo por último -- e é esse e um dos motivos da fibromialgia se desenvolver. (A doença traz) Dores por todas as cadeias musculares que depende do quadro e estilo de vida podem melhorar ou piorar." declara a cantora.
Deborah ainda disse que o período que passou na Inglaterra foi prejudicial à doença por conta das baixas temperaturas. No entanto, passou um período prolongado por lá para acompanhar seus cães, a quem considera seus filhos.
"Morei mais anos na Inglaterra do que deveria, mas meus filhos estavam com câncer terminal e eu tive que esperar a horinha deles partirem para voltar à temperatura tropical. Depois de passar pelas Ilhas Canárias, Flórida, cheguei no Brasil... Tudo atrás de uma cura. Aos poucos, vou contar minha história e as pessoas que agora estão me mostrando novos caminhos pra eu poder ter uma qualidade de vida de volta e voltar aos palcos ano que vem", contou ela, que atualmente se trada com o médico neurocirurgião Dr. Wuilker.
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