Fernanda TorresReprodução/Instagram
O início, a propósito, foi nos palcos. Filha dos atores Fernando Torres (1927-2008) e Fernanda Montenegro, a atriz carioca começou aos 13 no O Tablado, respeitada escola de teatro localizada no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. O primeiro espetáculo dela foi "Um tango argentino", em 1978.
Ainda no teatro, atuou em outras peças, como "Orlando" (1989), "Da Gaivota" (1998) e "Duas Mulheres e um Cadáver" (2000). Entretanto, nenhum outro trabalho marcou tanto a trajetória teatral de Fernanda Torres como "A casa dos budas ditosos", monólogo inspirado no livro homônimo de João Ubaldo Ribeiro (1941-2014).
A montagem estreou em 2003, foi assistida por mais de dois milhões de espectadores e desde então volta e meia retorna em cartaz devido ao sucesso de público. Além disso, a peça rendeu diferentes prêmios à artista, dentre eles, o Qualidade Brasil, na categoria comédia, e o renomado Prêmio Shell.
Na TV
Paralelamente ao teatro, a atriz se destacou também em inúmeros trabalhos na televisão. O debute na telinha se deu na TVE em 1979. No mesmo ano, participou da série "Aplauso", que marcou sua estreia na TV Globo, onde também fez sua primeira novela: "Baila comigo", de Manoel Carlos, em 1981.
Também na emissora carioca, a atriz, recém-premiada por um papel de drama, fez sucesso entre crítica e público com personagens cômicas nas séries "Os normais" (2001-2003) e "Tapas e beijos" (2011-2015).
Na primeira, junto de Luiz Fernando Guimarães, deu vida a Vani, que ao lado do marido Rui, fazia os telespectadores rirem e se identificarem com situações embaraçosas e cotidianas de casais. Já na segunda, interpretou Fátima, funcionária de uma loja de aluguel de vestidos de noiva que vivia trapalhadas e desventuras amorosas tendo a companhia da amiga Sueli, papel de Andrea Beltrão.
Cinema e prêmios
Já nas telonas – onde estreou aos 17 anos, em 1983, com "Inocência", sob direção de Walter Lima Jr. – Fernanda Torres participou de aproximadamente 30 filmes, dos quais muitos renderam indicações e prêmios relevantes, como ocorreu com “Ainda estou aqui”.