Ana Maria Braga é entrevistada por Pedro BialReprodução de vídeo / TV Globo
Ana Maria Braga recorda única ida ao psiquiatra: 'Não paguei a consulta'
Apresentadora se divertiu ao lembrar que quebrou a mesa do profissional
Rio - Ana Maria Braga participou do "Conversa com Bial", da TV Globo, e comentou os desabafos feitos por alguns de seus convidados do "Mais Você", que acabaram ganhando repercussão. Como foi o caso de Luísa Sonza, que falou sobre o término com Chico Moedas, e Renata Capucci, que comentou sobre o diagnóstico da doença de Parkinson. Durante a entrevista com Pedro Bial, a apresentadora disse que tem dificuldade de partilhar suas vivências pessoais e revelou que não faz análise.
"Eu nunca fui ao psiquiatra. Devia, eu acho que eu devia ir", comentou Ana, que, na sequência, recordou que já tinha ido a uma consulta há anos. No entanto, a experiência não foi satisfatória.
"Fui uma vez, acho que foi a primeira vez que eu fui... E eu estava com um problema muito meu, assim, muito íntimo. Aí eu fui lá, comecei a contar história para ele. Ele era bom mesmo. Ele tinha uma mesa, assim, de cristal, sabe? Aquela com um vidro enorme, grosso, assim, de cristal. Comecei a falar com ele, no auge do meu abandono emocional para ele. Tinha um relógio que ficava em cima da minha cabeça. Ele olhou ele aqui, ele olhou o relógio e falou assim: 'olha, você vai fazer o seguinte, você marca com a minha secretária e aí a gente continua'. Aí, rapaz, tinha um negócio pesado em cima da mesa, assim, eu levantei, joguei aquele troço em cima da mesa. Desmontou a mesa, porque era vidro, era cristal, aquele cara era muito chique. O cristal desmanchou assim e foi embora. Não paguei a consulta, fui embora e nunca mais voltei em psiquiatra nenhum. Que falta de sensibilidade", lembrou.
Morte de Tom Veiga
No programa, Ana Maria lembrou da morte de Tom Veiga, intérprete de Louro José, que faleceu em novembro de 2020. A apresentadora assistiu um trecho do "Mais Você" em que falava sobre o falecimento do amigo e disse que não cogitou não trabalhar neste dia. "Esse período foi no meio da pandemia. E ali, a gente estava na cozinha da minha casa, que a gente passou a transmitir o programa de lá nessa época. Não tinha como não contar (sobre a morte), não tinha como não falar... Eu ia chegar lá no outro dia e falar, 'o Tom morreu ontem?'... Foi uma coisa assim que, pra gente, pra mim, ainda não tem uma explicação até hoje", afirmou ela, que também citou a chegada de Louro Mané (Fabio Caniatto) a atração matinal.
"Fiquei um ano pensando... Mas o show tem que continuar. No início parecia que a gente estava invadindo uma coisa sagrada, um universo dele (do Tom)... Eu pedi licença, rezei, mandei fazer uma missa, conversei, sonhei muito com ele e aí passado um tempo eu falei que tinha chegado a hora da gente continuar. E o Fábio é um menino excepcional. A vida é tão generosa comigo”, disse Ana.