Júnior LimaReprodução/Globo
"Tive uma vida bastante peculiar, tenho ainda, se comparar com a grande maioria das pessoas. Vivi coisas muito específicas. É muito difícil olhar para o lado e ver alguém vivendo coisas parecidas. Trabalhava muito, exerci bastante a molecagem, fui amadurecer e entender a profundidade das coisas que vivia, talvez, depois que encerrou a dupla [com Sandy]. Pude ter tempo de refletir e viver os sentimentos: era uma engrenagem maluca de compromissos que eu só cumpria e me divertia. Sinto que estou no meu lugar", explicou durante sua participação no "Conversa com Bial", transmitido pelo GNT, nesta quinta-feira (02).
"Muito sensível que sou, ligava a TV e só paulada, muita desgraça e aquilo foi me deixando mal. Fiquei muitos meses sem encostar no violão, me dói falar isso, porque essa fase foi muito ardida, não ouvia música, não tocava. Não rolava!", compartilhou Junior.
Durante a pandemia, ele se mudou com sua esposa e filho para um chalé enquanto o sítio da família passava por reformas. No isolamento, Junior compôs 54 músicas e reconectou-se com sua arte. "Não queria ficar preso no apartamento, porque comecei a achar que meu filho estava deprimindo também e aí fui para o mato", detalhou, entre lágrimas.
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