Rio - Com 15 anos de carreira, Juliana Paiva vive mais uma protagonista nas telinhas. Intérprete de Electra Mancini, em "Família é Tudo", a atriz está animada com o novo rumo da personagem, que adota uma postura vingativa depois de sofrer maus bocados na cadeia, pagando por um crime que não cometeu, e de ser vítima das maldades de Jéssica (Rafa Kalimann). A postura atual da 'mocinha' tem movimentado as redes sociais, e a artista tem recebido elogios por sua desenvoltura. Ela, então, entrega que a acompanha a repercussão sobre seu trabalho e diz que público torce para que a neta de Frida (Arlete Salles) faça justiça.
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"Estou adorando poder ter uma mocinha que pode brincar de ser vilã, né? Eu acho que é uma virada interessante pra personagem. O público estava pedindo por essa virada também. Está todo mundo querendo que a Electra faça justiça, que descubra tudo, né? Então, eu sinto o público pulsando junto comigo", diz Juliana, que considera justas as maldades praticadas por Electra nesta reta final da novela.
"Com certeza passo muito pano, porque cinco anos presa, acusada de ter matado o namorado dela, incriminada por drogas, depois. É muita coisa. Você mexe na estrutura da vida de uma pessoa, perder cinco anos de uma vida", justifica a atriz.
Se a relação de Electra e Jéssica, hoje, é de ódio, o mesmo não acontece entre Juliana e Rafa Kalimann. A atriz de 31 anos tece vários elogios a colega de trabalho e destaca que, mesmo com as críticas iniciais à atuação da ex-BBB, a relação delas sempre foi de colaboração e troca. "A gente se dá super bem, é uma parceirona de cena. A gente se diverte nos deboches da personagem, questão de bastidor, assim, e joga muito junto. Então, tem sido uma delícia poder contar essa história e tendo nos bastidores essa parceria".
Triângulo amoroso na ficção e na vida real
Na novela, Electra se viu em meio de um triângulo amoroso ao sair da cadeia e ver que seu ex-namorado, Luca Baggio (Jayme Matarazzo), estava namorando sua melhor amiga, Jéssica. Na vida real, a atriz comenta que nunca viveu uma situação parecida. "Graças a Deus, nunca me vi dentro de um triângulo amoroso que é dividido por uma amiga, que queria furar meu olho, nada disso. Até porque não é amiga, né. Quando a gente desconfia que a pessoa pode 'dar ruim', já corto antes. Na minha vida, acho que a amizade é para poucos e bons", avalia.
Sobre a torcida do público para o destino amoroso de Electra, que chegou a se envolver com Murilo (Henrique Barreira), Juliana titubeia. "Acho que é minha torcida para que ela seja feliz. Depois disso tudo, ela merece ser feliz. E ela tem dois caras incríveis ali à disposição dela, né? São pessoas que são muito íntegras e que ela poderia ser feliz nas duas possibilidades de escolha", acredita.
Vida pessoal
O coração de Juliana tem dono. Ela namora Danilo Partezanni há quase dois anos, e o casal mantém uma relação leve e de muito apoio mútuo. "Nosso plano é fazer sentido um na vida do outro, é um relacionamento super leve, onde a gente se apoia muito, é um grande parceiro, e é isso, vivendo cada fase ao seu tempo e construindo juntos, é assim que eu acredito, que é uma relação saudável", conta.
Quando questionada sobre a possibilidade de viver um triângulo amoroso ou um relacionamento aberto na vida real, ela assume que não se enxerga nessas situações devido à responsabilidade afetiva. "Não me vejo vivendo um triângulo amoroso, eu acho muito delicado por questão de responsabilidade afetiva, acho que quando existe amor de verdade, alguém pode sair machucado dessa história", pontua.
A atriz também comenta que prefere relacionamentos monogâmicos e que o combinado nas suas relações é estar com uma única pessoa por escolha mútua, respeitando as escolhas de outras pessoas que optam por modelos de relacionamento diferentes.