Psiquiatra ensina como iniciar o ano com a saúde mental em diaReprodução
Ao longo de duas ou mais semanas, o paciente passa a apresentar, um conjunto de sinais e sintomas importantes e que geram sofrimento e prejuízo funcional, em suas atividades do dia a dia.
Ele passa a ficar triste sem um motivo aparente, vai perdendo o prazer na vida, pode ter alterações no apetite, sono, ficar inquieto, com falta de energia, dificuldade na concentração, isolado dos amigos e com pensamentos negativos sobre si e sobre o mundo. Mas somente um médico pode confirmar ou descartar o diagnóstico.
Os principais fatores de risco para desenvolvimento de episódios depressivos incluem:
- História prévia de episódio depressivo, maus-tratos e negligência na infância;
- História familiar (fator genético);
- História de outro transtorno mental;
- Condição médica crônica (especialmente doença cardiovascular, diabetes e doenças neurológicas);
- Mudanças hormonais (menopausa, por exemplo);
- Luto;
- Desemprego;
- Baixo suporte psicossocial;
- Violência doméstica.
Mais de 90% de todas as pessoas que morreram por suicídio ou que fazem tentativas de suicídio foram diagnosticadas com algum transtorno mental. Transtornos depressivos respondem, infelizmente, pela maioria dos casos.
Dentre os sinais de gravidade e de alerta, a ciência destaca: o comportamento impulsivo, atos violentos, tentativas anteriores, falta de suporte social, uso de álcool, drogas e história de hospitalização psiquiátrica anterior, entre outros.
Não existe uma relação científica com o aumento de número de casos. Muitas vezes, datas importantes, tendem a trazer lembranças negativas e com isso aumentar sentimentos de tristeza e saudosismo (não a depressão em si).
Depende de alguns fatores como por exemplo a gravidade e a intensidade dos sintomas. Em geral os tratamentos são antidepressivos, psicoterapia e atividade física regular. Em casos leves existe a possibilidade de tratamento com medidas não-farmacológicas, sem a necessidade de medicação.
Buscar hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos regulares, estabelecimento de uma rotina saudável de sono, meditação e outras técnicas de relaxamento. Caso você se identifique com os sintomas de depressão descritos no texto não deixe de buscar ajuda com um psiquiatra ou psicólogo. Tem tratamento!
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