Medicamentos à base de cannabis são esperança para muitos pacientesReprodução
Medicamentos à base de cannabis são esperança para muitos pacientes
Médica fala sobre os avanços no acesso ao tratamento
Olá, meninas!
A regulamentação do uso do medicinal da cannabis é um debate antigo e cada vez mais importante. O Ministério da Saúde ainda está ajustando as regras sobre o assunto, mas estudos mostram que as aplicações dos compostos retirados da planta podem ser eficazes no tratamento de muitas doenças.
A comercialização e o uso da maconha são proibidos no país. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autoriza a venda apenas sob prescrição médica, mas os pacientes e familiares quase sempre só conseguem adquirir fora do Brasil, ou seja, o medicamento precisa ser importado. Em São Paulo, o Governo regulamentou a lei que prevê o fornecimento de remédios à base de cannabis medicinal pelo Sistema Único de Saúde.
“Recentemente conseguimos que o uso da cannabis para fins medicinais fosse liberada pelo SUS e São Paulo será o primeiro estado do Brasil a receber gratuitamente cannabis pelo serviço público de saúde, a partir desse mês”, explica Carolina Nocetti, médica que trabalha com as aplicações clínicas de cannabis no Brasil.
Além dessa mudança na legislação, mais uma novidade vai facilitar o uso da cannabis para toda a população, aliada à tecnologia. “O app Viv, que é uma assistente virtual de cannabis foi lançado. É um canal direto de médicos capacitados sobre o assunto com pacientes de todas as rendas. Uma democratização mais acessível do uso da planta para fins medicinais”, destaca a médica.
De acordo com Carolina, resultados significativos no tratamento de pacientes com doenças crônicas buscam alívio por meio de terapia e mudança de estilo de vida.
“O mesmo padrão de melhora pode ser observado em diferentes indicações como doença de Alzheimer, dor e dependência química, segundo estudos. Vejo diariamente a melhora na saúde de pacientes que não tinham opções terapêuticas ou esperança. A melhoria na qualidade de vida é impactante e não podemos mais fechar os olhos para esta opção terapêutica”, declara a médica.
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