Rebeca Andrade, Fernanda Torres e a francesa Gisèle Pelicot se destacaram e inspiraram outras mulheres este anoReprodução
Os mulherões de 2024
Rebeca Andrade, Fernanda Torres e a francesa Gisèle Pelicot se destacaram e inspiraram outras mulheres este ano
Olá, meninas!
Ao longo desse ano destacamos aqui na coluna mulheres fortes, inspiradoras e que deixaram um legado para outras mulheres. Elas brilharam na música, na arte, na política, nos negócios e na defesa dos direitos humanos. São mães, empresárias, artistas, mulheres que atuam nos mais diversos segmentos e que fizeram a diferença em 2024. E hoje, no último dia do ano, vamos destacar três representantes especiais da força feminina.
Rebeca Andrade brilhou nos Jogos Olímpicos de Paris deste ano. Ela se destacou pelo talento, carisma e pelo amor ao esporte. A ginasta dispensa apresentações, se tornou a maior atleta olímpica da história do Brasil com seis medalhas em Jogos Olímpicos. Nascida em Guarulhos, em São Paulo, a atleta conquistou tudo isso com apenas 25 anos. A menina e seus sete irmãos tiveram uma infância difícil e foram criados sozinhos pela mãe, dona Rosa, que trabalhou como faxineira para poder pagar pelo treinamento da filha. Rebeca ainda teve que passar por três cirurgias no joelho para se manter no esporte.
A atriz Fernanda Torres também teve um ano incrível. Ela é a protagonista do filme "Ainda Estou Aqui", indicado a vários prêmios internacionais e que já foi visto por mais de 3 milhões de espectadores. A artista interpretou advogada Eunice Paiva, esposa de Rubens Paiva, que é levado por militares durante a ditadura e some sem deixar rastros. A personagem dedica a vida em busca de respostas sobre o paradeiro do marido. Por esta atuação, Fernanda concorre na categoria de Melhor Atriz pelo Globo de Ouro. A premiação é como um termômetro para o Oscar 2025.
E não podemos deixar de lembrar de Gisèle Pelicot, a francesa que emocionou o mundo. Uma dona de casa que virou símbolo da luta contra a violência sexual. Gisèle, de 72 anos, teve sua vida devastada após descobrir que foi dopada pelo marido para ser abusada por mais de 50 homens durante mais de uma década. Ela abriu mão de seu direito ao anonimato e se tornou um símbolo de luta e coragem. Fez isso para que outras vítimas nunca tenham vergonha de denunciar. Em seu discurso, após a condenação de seu marido e seus agressores, Gisèle desabafou “Penso em todas as vítimas desconhecidas de histórias que muitas vezes se desenrolam nas sombras. Quero que saibam que compartilhamos a mesma luta”.
Que 2025 seja repleto de histórias de força e coragem, com protagonistas mulheres. Somos resistência, somos inspiradoras, somos mulheres!
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