Guarda compartilhada nem sempre é a melhor opção para os filhos, alerta especialistaReprodução

Olá, meninas!
A guarda compartilhada é fixada por lei como aquela que, a princípio, atende aos interesses da criança quando os pais não estão mais em um núcleo familiar. Mas será que essa é a melhor opção em todos os casos? Para tirar todas as dúvidas sobre o assunto, conversamos com a advogada especialista em direito das famílias, Letícia Peres.
“A lei prevê que a guarda compartilhada seja a regra, mas a realidade é que ela só funciona quando os pais conseguem se comunicar e tomar decisões em conjunto, colocando o interesse do filho em primeiro lugar”, explica a especialista. Segundo ela, quando existem conflitos entre os responsáveis, essa convivência tende a ser prejudicial para a criança.
Nessas situações, a guarda unilateral pode ser a melhor alternativa, garantindo um ambiente mais tranquilo e estável para o desenvolvimento do filho. “A guarda compartilhada exige comunicação, colaboração e a capacidade de colocar as necessidades da criança acima da dos próprios pais. Quando esses elementos faltam, a guarda unilateral pode ser a melhor opção”, ressalta Letícia Peres.
Cada caso deve ser analisado individualmente, sempre observando o melhor interesse da criança/adolescente. Se você está passando por uma situação parecida, é fundamental procurar um advogado especializado para avaliar a opção mais adequada para garantir a segurança e o equilíbrio emocional da criança.
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