Às vezes, o que a gente precisa pra emagrecer não é mais treino, e sim menos pressãoReprodução/Internet
Cirico conta que o estresse crônico é praticamente o arqui-inimigo do emagrecimento. Ele bagunça geral o funcionamento do corpo e, pior: “sequestra seu metabolismo, programando seu organismo pra armazenar gordura em vez de queimar”.
O problema é que o estresse diário — seja por trabalho, rotina ou preocupações pessoais — faz o corpo liberar um monte de hormônios, como o famoso cortisol. E é aí que vem a sabotagem dupla: esse hormônio aumenta o apetite e ainda deixa o metabolismo mais econômico, ou seja, você come mais e gasta menos. O resultado? Aquele ciclo maldito: quanto mais estressada, mais fome; quanto mais come, mais culpa; e a ansiedade só cresce junto com o peso.
E se você é do tipo que perde o apetite quando está estressada, o corpo dá outro jeito de te atrapalhar. Em casos mais sérios, o estresse crônico acaba com a energia. Você fica sem disposição, mal-humorada, cansada e sem ânimo até pra treinar. “Quando o corpo está exausto, o exercício vira um fardo. A motivação some, e o sedentarismo só piora o quadro metabólico”, explica Cirico.
A tal da fome emocional
Como quebrar esse ciclo
Mas o principal mesmo é cuidar da mente: fazer terapia, praticar atividades físicas regularmente, ter momentos de lazer e se cercar de pessoas que te fazem bem.
No fim das contas, o emagrecimento só acontece de verdade quando o estresse está sob controle. Como diz Cirico, “cuidar da mente é a dieta mais eficaz que existe”. E não é que ele tem toda razão?

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