Às vezes, o que a gente precisa pra emagrecer não é mais treino, e sim menos pressãoReprodução/Internet

Olá, meninas!
Você se dedica, corta calorias, sua na academia... mas o ponteiro da balança parece te ignorar, né? Dá até raiva.
Pois é, amiga — pode não ser falta de esforço, e sim culpa do estresse. Isso mesmo! Segundo o nutricionista funcional Diogo Cirico, quando a gente vive sob pressão, o corpo entra num modo totalmente sabotador. “Não é preguiça nem falta de força de vontade, é química cerebral”, explica ele.

Cirico conta que o estresse crônico é praticamente o arqui-inimigo do emagrecimento. Ele bagunça geral o funcionamento do corpo e, pior: “sequestra seu metabolismo, programando seu organismo pra armazenar gordura em vez de queimar”.

O problema é que o estresse diário — seja por trabalho, rotina ou preocupações pessoais — faz o corpo liberar um monte de hormônios, como o famoso cortisol. E é aí que vem a sabotagem dupla: esse hormônio aumenta o apetite e ainda deixa o metabolismo mais econômico, ou seja, você come mais e gasta menos. O resultado? Aquele ciclo maldito: quanto mais estressada, mais fome; quanto mais come, mais culpa; e a ansiedade só cresce junto com o peso.

E se você é do tipo que perde o apetite quando está estressada, o corpo dá outro jeito de te atrapalhar. Em casos mais sérios, o estresse crônico acaba com a energia. Você fica sem disposição, mal-humorada, cansada e sem ânimo até pra treinar. “Quando o corpo está exausto, o exercício vira um fardo. A motivação some, e o sedentarismo só piora o quadro metabólico”, explica Cirico.

A tal da fome emocional
Quem nunca sentiu aquela vontade louca de atacar um doce ou uma batatinha frita mesmo sem estar com fome? Isso é o que o especialista chama de fome hedônica — a busca por prazer e conforto. Quando a gente está sob estresse, o corpo quer um alívio rápido, e as comidas calóricas ativam a dopamina, o hormônio do prazer. O problema é que o efeito passa rápido, vem a culpa, e o ciclo recomeça. “É a fisiologia por trás do que chamamos de vício em açúcar”, diz Cirico.

Como quebrar esse ciclo
Infelizmente, não existe milagre — nem dieta mágica, nem caneta milagrosa. A solução, segundo o nutricionista, está em mudar hábitos e cuidar do emocional.
Ele recomenda apostar em uma alimentação mais natural, com frutas, verduras e grãos variados, e evitar ao máximo açúcar, álcool, sal e gorduras saturadas em excesso.
Ah, e água sempre! Hidratação é essencial.

Mas o principal mesmo é cuidar da mente: fazer terapia, praticar atividades físicas regularmente, ter momentos de lazer e se cercar de pessoas que te fazem bem.

No fim das contas, o emagrecimento só acontece de verdade quando o estresse está sob controle. Como diz Cirico, “cuidar da mente é a dieta mais eficaz que existe”. E não é que ele tem toda razão?