Instituto Histórico da Câmara celebra a Revista PilaresArt Vídeo/ Ralph Barbosa da Silva/Divulgação
Organizada pela diretora do instituto, a professora Tânia Amaro, a roda de conversa trouxe debates importantes sobre a valorização do conhecimento produzido por estudiosos da Baixada. Foi unânime a posição de que a revista concentra esses saberes que poderiam ser perdidos caso não houvesse a publicação.
“A revista Pilares da História leva para os moradores da região o mais puro conhecimento produzido por quem vive por aqui. Doutores, mestres, pesquisadores, universitários que estudam os mais variados temas da nossa cultura ganham a oportunidade de eternizarem, através da revista, as suas pesquisas. Com isso, ganham eles e ganha também a população da Baixada que tem documentada a sua história”, introduziu a professora Tânia.
Na roda de conversa participaram estudiosos das mais variadas entidades e instituições de pesquisa acadêmica da região. O Vereador Presidente da Câmara, Celso do Alba (União Brasil), e o Vereador Presidente da Comissão de Educação e Cultura, Alex Freitas (Republicanos), também fizeram questão de marcar presença.
“Este lugar preserva a nossa história, a história de Duque de Caxias. Há 22 anos que a revista Pilares tem sido parceira desse Instituto Histórico e eu só tenho a agradecer a todos os atores políticos que passaram por aqui e que colaboraram com a existência dela, e também agardecer a todos os estudiosos que enviam os seus trabalhos para serem publicados”, comentou Celso do Alba.
“Nós estamos aqui hoje fazendo história, né? São 22 anos de revista; é muito importante a gente contar com ela para sabermos da nossa história, da nossa cultura, da onde viemos, quem nós somos... O trabalho realizado pela professora Tânia Amaro é excelente, pois ela agrega pessoas que respiram cultura, respiram história e que colaboram com grandes trabalhos. Com isso, ganha-se no coletivo, né? Todos nós ganhamos”, opinou, Alex Freitas.
Ter o artigo publicado na revista significa perpetuar um trabalho que foi desempenhado na região e para a região. Lucas Martins, de 25 anos, é graduando da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e sabe muito bem da importância de publicar o seu artigo numa revista como a Pilares, “o artigo que está na revista foi um trabalho produzido em conjunto, com outros colegas, e o orgulho é absurdo. Desde que chegou o e-mail com a mensagem que o nosso trabalho tinha sido aprovado para a publicação eu estou em êxtase. Ver o meu trabalho numa revista que trata da região que eu vivo há 25 anos me dá uma felicidade enorme”.
Para engrandecer a tarde, o evento contou com a música do Quarteto B4, composto por instrumentistas liderados pelo maestro Elieser Júnior. No repertório, a música popular brasileira dava o tom durante os intervalos. A Capoeira, outra manifestação cultural, também ganhou espaço com o Museu Vivo da Capoeira. Mestre Lula e outros capoeiristas fizeram apresentações com os seus berimbaus e algumas das músicas usadas durante as rodas.
Articulistas, escritores e acadêmicos que compuseram o público puderam levar exemplares das revistas ao final do evento.
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