Celso do Alba disputa Prefeitura de Duque de CaxiasDivulgação
O DIA - Você é filho de tradicionais educadores da cidade, quais são suas propostas para a pasta?
Celso do Alba - "Em 2014, foi aprovado pelo Congresso o PNE (Plano Nacional de Educação), que continha 20 metas para serem atingidas em 10 anos. O objetivo era melhorar a qualidade do ensino em todo o Brasil. Passado os 10 anos, Caxias não cumpriu nenhuma delas e por isso tem o pior Ideb do estado. Eleito, quero cumprir todas e, em especial, já no primeiro ano, a que determina que pelo menos 50% dos alunos frequentem a escola em horário integral com três refeições diárias".
"O problema da saúde de Caxias são 30 anos de administrações incompetentes, 70% dos custos da saúde são com o pessoal de bata branca, médicos, enfermeiros e técnicos. Quem mandou em Caxias nos últimos 30 anos, só fez prédios, sem profissionais para atender e, principalmente, sem especialistas. As pessoas vão todo mês nas unidades com crise e nunca saem curadas pois só recebem paliativos. Vou criar, após eleito, o programa Médico Cidadão, este programa vai comprar horários vagos em consultórios particulares de especialistas como Dermatologista, Endocrinologistas e outras especialidades e, com isso, tratar as pessoas até curar e com isso esvazio as unidades que atenderão basicamente emergências".
"Caxias precisa ficar livre de enchentes e vou priorizar as obras de saneamento. Os governos que por aqui passaram só fizeram maquiagem, asfalto fino e pintura de meio fio. Obra importante é aquela que a população não vê, mas se beneficia muito dela".
Algum proposta para melhorar o transporte em Duque de Caxias?
"Irei cobrar das empresas de ônibus uma prestação de serviços digna. Cobram caro a passagem, mas não são cobrados pelo prefeito. Isso não acontecerá na minha gestão".
Duque de Caxias é o motor da Baixada Fluminense em geração de empregos. O que pretende fazer para atrair mais empresas para o município?
"Irei criar áreas de incentivo fiscal. Pretendo despoluir a área da Cidade dos Meninos e construir um polo de logística para atrair empresas. Mas, a principal medida já tomei que foi colocar como vice o deputado Marcelo Dino, um especialista em segurança pública pois o que espanta as empresas de Caxias é a insegurança que assola nossa cidade e espanta os empresários".
O seu vice é reconhecido pela firmeza no tema da segurança pública. Há alguma ideia para diminuir a sensação de insegurança na cidade como, por exemplo, armar a Guarda Municipal?
"Nossa estratégia de segurança pública em Duque de Caxias se baseia em eixos estratégicos fundamentais com o objetivo de promover um ambiente mais seguro, integrando prevenção, repressão e participação comunitária. Temos propostas claras e concretas como: planejamos transformar a Guarda Municipal em uma Guarda Civil Metropolitana, armada e com um aumento de seu efetivo; vamos ampliar o sistema de monitoramento, formando um cerco eletrônico em toda a cidade e utilizando drones com reconhecimento facial, elevando o nível de vigilância e prevenção de crimes; reforço no Programa Proeis, aumentando o número de policiais. Além disso, implementaremos um sistema de gratificações por apreensões de armas e drogas, incentivando ainda mais a atuação dos agentes; combate ao tráfico de armas e drogas; integração das Forças de Segurança e a criação de um Gabinete de Gestão Integrada.
"O progresso passa pelo Meio Ambiente. Duque de Caxias faz parte da Baixada Verde. É o pulmão do nosso estado. Temos que cuidar dos nossos parques, preservar, dar sustentabilidade para eles, fomentar o turismo verde e promover ações de conscientização ambiental, como a coleta seletiva e incentivos para empresas com atuação no mercado do carbono. É uma área que está crescendo muito e que precisa de grande atenção".
O que o cidadão caxiense pode esperar do seu mandato como prefeito, caso seja eleito?
"Caxias sofre há 30 anos na mão das famílias Reis e Zito. Eles enriqueceram e a população ficou mais pobre. Já deu! É hora de mudar para Caxias avançar e melhorar a vida das pessoas. Vou cuidar das crianças, dos jovens, dos adultos e dos idosos. A cidade é importante, mas as pessoas são a prioridade".
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