Rio - A Sub-Reitoria de Graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) anunciou nesta quinta-feira as datas do vestibular 2018. De acordo com a instituição, o primeiro exame de qualificação será realizado no dia 17 de julho e as inscrições devem ser feitas no período entre 23 de maio e 12 junho.
Os candidatos podem solicitar isenção do pagamento da taxa de inscrição entre os dias 25 e 27 de abril. O segundo exame de qualificação acontecerá no dia 17 de setembro. Já a prova discursiva tem a data prevista para o dia 10 de dezembro.
A universidade voltou às aulas no dia 10 de abril, com o retorno dos serviços básicos, mas ainda está em condições precárias de conservação. Uma assembleia foi marcada para o dia 26, deste mês quando novamente será colocada em votação a possibilidade de greve.
- Professores e alunos da Uerj fazem aula pública em frente ao Palácio Guanabara
- Professores da Uerj decidem não entrar em greve, mas não descartam paralisação
- Assembleia de docentes na Uerj vota por manter estado de greve
- 'Não há promessa a curto prazo', diz reitor da Uerj sobre atraso de salários
- Reitoria da Uerj determina volta às aulas
Nesta quinta-feira, pela terceira vez neste ano, alunos e professores da Uerj se reuniram em frente ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, para fazer uma aula pública. De acordo com a Associação dos Docentes da Uerj (Asduerj), na assembleia realizada nesta terça, os profissionais votaram a favor de uma paralisação de 24 horas para que os estudantes também participassem do evento.
"A intenção é transferir estas aulas (retomadas na última semana na Uerj) para a porta do governador Pezão, exigindo uma resposta definitiva sobre a universidade", explicaram os organizadores do ato.
Na mesma assembleia, os professores rejeitaram a proposta de entrarem imediatamente em greve, que será avaliada dentro de uma semana. Sem receber o décimo terceiro salário e com os pagamentos atrasados, os docentes relataram a situação dramática da Uerj, que ficou paralisada desde o ano passado, com a falta de pagamento dos trabalhadores terceirizados de limpeza e segurança.