Jhon Arias e Arrascaeta são as principais referências do meio de campo de Fluminense e Flamengofotos de MAILSON SANTANA/FLUMINENSE e GILVAN DE SOUZA/FLAMENGO

Depois de decidirem o Campeonato Carioca de 2022, Flamengo e Fluminense voltam a brigar por um título, agora da Taça Guanabara de 2023, nesta quarta-feira (8), às 21h10 no Maracanã. Simbólica, a decisão da primeira fase do Estadual terá um peso maior para a autoestima das duas equipes para a as semifinais, ainda mais pelos momentos distintos dos dois rivais vivem, que podem ser refletidos em seus dois meias estrangeiros e destaques.
Grande nome do quarteto ofensivo de um Flamengo pressionado por resultados ruins, Arrascaeta, desde que sofreu com pubalgia no ano passado, não conseguiu retornar ao grande nível de atuações. Pesa também o novo posicionamento com Vítor Pereira, no qual ainda não se adaptou.
E o time sente demais quando o uruguaio não está bem fisicamente e tecnicamente, como atualmente. Como resultado, desempenhos fracos no Mundial, na Recopa, na Supercopa e nos clássicos, quando ele teve  lampejos técnicos e saíram bons lances ofensivos. Um crescimento do Rubro-Negro na temporada passa pelos seus pés, também.
Do outro lado, Jhon Arias vive grande momento pelo Fluminense desde 2022. Com liberdade para jogar pelo campo, o colombiano virou uma referência ofensiva no time de Fernando Diniz, recebendo constantemente a bola e fazendo-a girar. Se ele está mal, o time tem dificuldades, o que pouco aconteceu neste início de ano.
E assim, ele dita o ritmo da equipe, que cresceu nas últimas partidas e voltou apresentar um futebol parecido com o do ano passado. Quem ganha é o Tricolor, que marcou 13 gols em quatro jogos e chega com força para a reta final de campeonato.

Arias tem melhores números do que Arrascaeta no Carioca

E as estatísticas no Campeonato Carioca mostram que, assim como Flamengo e Fluminense, os dois meias vivem momentos distintos em campo. Os dois têm o mesmo número de assistências (duas), mas Arias deu 25 passes para finalizações dos companheiros, enquanto Arrascaeta, 12.
Faz-se a ressalva que o colombiano disputou oito jogos e o uruguaio, seis. Mesmo assim, o jogador tricolor tem sido bem mais participativo, com média de 53 passes e aproveitamento de 93%, contra 34 e 85,6%. O rubro-negro também sofreu menos faltas (7 contra 17) e desarmou menos (4x11).
Já nas finalizações, os números são parecidos: Arias teve 19 e Arrascaeta 14, mas o primeiro acertou mais vezes o alvo: 10x4. Por outro lado, o colombiano fez 66 cruzamentos errados, contra 31 do uruguaio. As estatísticas são do site 'Footstats'.