Neymar na maca após se machucar durante Uruguai x Brasil Pablo PORCIUNCULA / AFP
Ruptura de ligamento e menisco é a 29ª lesão de Neymar desde 2014
Craque soma mais de 400 dias de inatividade por causa de problemas médicos
Rio - A seleção brasileira terá o desfalque de Neymar por tempo indeterminado. O craque brasileiro, de 31 anos, rompeu o ligamento cruzado anterior e o menisco do joelho esquerdo na derrota do Brasil diante do Uruguai por 2 a 0, nesta terça-feira (17), em Montevidéu, pela quarta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Foi a 29ª lesão do astro desde que deixou o Santos.
É a segunda lesão grave de Neymar em 2023. Em março, o craque rompeu o ligamento do tornozelo direito durante uma partida do Paris Saint-Germain pelo Campeonato Francês - foi o mesmo tornozelo lesionado na Copa do Mundo de 2022, no Catar. Na temporada 2023/24, Neymar soma nove partidas, sendo cinco pelo Al-Hilal, da Arábia Saudita, e quatro pela Seleção, com três gols e três assistências.
Desde 2014 Neymar sofreu 29 lesões. Os problemas, no entanto, ficaram mais frequentes a partir de 2017, quando deixou o Barcelona, da Espanha, para defender o Paris Saint-Germain, da França. No futebol francês, o brasileiro sofreu com 20 lesões. Desde 2020 o atacante ficou fora de combate por cerca de 410 dias na soma de todos os problemas.
Neymar nunca tinha sofrido uma lesão no joelho. As lesões mais graves sofridas pelo jogador foram duas fraturas no quinto metatarso do pé direito (em 2018 e 2019) e uma entorse nos ligamentos do tornozelo direito neste ano, que o tiraram de 18 partidas. Em 2021, ele ficou de fora em 12 jogos por uma lesão nos ligamentos do tornozelo esquerdo.
Após seis temporadas no Paris Saint-Germain, Neymar foi contratado pelo Al-Hilal, da Arábia Saudita, em 2023, pelo valor de 100 milhões de euros (R$ 545 milhões). O craque brasileiro tem ganhos estimados entre salário, luvas e acordos comerciais em 320 milhões de euros (R$ 1,7 bilhão) por duas temporadas. Ele é a maior contratação da história do futebol saudita.
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