Lance do jogo entre Fluminense e FlamengoLucas Merçon/Fluminense FC

Rio - O clássico entre Flamengo e Fluminense, disputado neste sábado, 16, trará um lembrete da importância de se prevenir contra a dengue. Numa parceria inédita, os jogadores das duas equipes entrarão em campo com uma faixa de 13 metros de comprimento da campanha Rio Sem Dengue, que também exibirá mensagens no telão do Maracanã. 
O objetivo da parceria é trazer visibilidade às ações desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti e promover a adesão popular às medidas de prevenção.

Este será o segundo jogo do Campeonato Carioca com a presença da campanha Rio Sem Dengue. No dia 3 de março, o Vasco entrou em campo antes da partida contra Portuguesa, válida pela última rodada da Taça Guanabara, com uma camisa especial da campanha.
Em tempo: Flamengo e Fluminense medirão forças neste sábado, a partir das 21h, no Maracanã. A partida é válida pelo jogo da volta da semifinal do Campeonato Carioca. Na ida, o Rubro-Negro venceu por 2 a 0. Como tem a vantagem no placar agregado, pode perder por até dois gols de diferença para avançar à decisão.
COMBATE À DENGUE

A Secretaria Municipal de Saúde informa que, quando necessário, a população pode fazer pedidos de vistoria ou denunciar possíveis focos do mosquito pela Central de Atendimento da Prefeitura, no telefone 1746.

As principais recomendações para a população são:
- evitar água parada em suas casas em recipientes como vasos de planta, pneus velhos, tonéis d’água, piscinas, garrafas e vasilhames, entre outros;
- limpar periodicamente locais como lixeiras, ralos, bebedouros de animais e outros objetos que possam acumular água;
- não despejar lixo irregularmente em terrenos baldios e outros locais inadequados.

Em caso de sintomas como: dor de cabeça, atrás dos olhos, no corpo e nas articulações; febre alta; mal-estar e manchas vermelhas pelo corpo é preciso procurar atendimento médico o mais breve possível. Há 238 unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) em toda a cidade.
Além disso, para aumentar a capacidade de assistência e diminuir a pressão na rede, a SMS implantou 11 polos de atendimento exclusivo para dengue. Eles estão em funcionamento nos seguintes bairros: Curicica; Campo Grande; Santa Cruz; Del Castilho; Bangu; Madureira; Complexo do Alemão; Botafogo; Tijuca; Benfica; e Ilha do Governador.

Cabe mencionar que, até o dia 9 de março de 2024, foram visitados 2.015.834 imóveis para prevenção e controle do Aedes aegypti e 349.685 recipientes que poderiam servir de criadouros de mosquitos foram tratados ou eliminados.

CAMPANHA DE VACINAÇÃO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

A campanha de vacinação contra a dengue está disponível para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos em todas as 238 unidades de Atenção Primária da cidade, além do Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, que funciona todos os dias, das 8h às 22h; e o Super Centro Carioca de Vacinação, unidade Campo Grande, localizado no ParkShoppingCampoGrande, que também funciona diariamente, de acordo com o horário de funcionamento do centro comercial.

A expectativa da SMS é de vacinar as 354 mil crianças e adolescentes dessa faixa etária residentes da cidade do Rio, inclusive aquelas que já tiveram dengue.
As exceções são: gestantes; lactantes; pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida — como terapias imunossupressoras, infecção por HIV sintomática ou evidência de função imunológica comprometida —; e pessoas com hipersensibilidade aos componentes da vacina.
No caso de quem teve quadro recente de dengue, será necessário aguardar seis meses desde o início dos sintomas para receber o imunizante. Já quem tem sintomas da doença (como febre e dor no corpo) deve buscar atendimento médico e avaliar a possibilidade da vacinação.

Para receber a vacina, o menor de idade deve estar acompanhado de um responsável e apresentar carteira de identidade ou certidão de nascimento. O esquema vacinal é de duas doses, com um intervalo de três meses entre elas. A faixa etária da campanha foi selecionada pelo Ministério da Saúde por apresentar maior risco de hospitalização pela doença.