Petrúcio Ferreira (à esquerda) é o grande nome do atletismo paralímpico do BrasilAlessandra Cabral/CPB

A Seleção Brasileira de atletismo paralímpico chegou a Troyes, a 160 km de Paris, para o período de aclimatação visando os Jogos Paralímpicos, que serão disputados de 28 de agosto a 8 de setembro na capital francesa. A delegação é composta por 71 atletas com deficiência e 18 atletas-guia, totalizando 89 competidores, número recorde na história do evento.
O número de convocados superou a edição de 2016, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) convocou 61 esportistas e 18 atletas-guia da modalidade. O limite é de 73 atletas convocados, que deve ser batido apenas pela China.
Um dos destaques do cenário paralímpico brasileiro, o velocista Petrúcio Ferreira, de 27 anos, tetracampeão mundial nos 100m da classe T47 (deficiência nos membros superiores), vai em busca o terceiro título dos Jogos na sua terceira participação - ele foi ouro no Rio 2016 e Toquio 2020 (disputado em 2021 por conta da pandemia da Covid-19).
"Esta será a minha terceira vez nos Jogos Paralímpicos e estou mais ansioso do que na primeira. Agora, eu já sou conhecido e sei como é a cobrança, mas cheguei aqui para me divertir e tentar conquistar mais um título para o nosso país", disse Petrúcio, que também correrá a prova de 400m.
A Seleção de atletismo está em Troyes junto com as equipes de badminton, goalball, natação, remo, taekwondo, tênis em cadeira de rodas e tênis de mesa. Nesta terça-feira (20), chegarão os atletas da canoagem e do futebol de cegos.