Brasil foi goleado pela Argentina, no Monumental de Núñez, pela 14ª rodada das EliminatóriasAFP
Seleção sofreu mais gols no ciclo da Copa de 2026 do que em toda era Tite
Com goleada diante da Argentina, Brasil chegou a 31 gols sofridos em três anos
Rio - A seleção brasileira ainda tenta se encontrar a pouco mais de um ano para a Copa do Mundo de 2026. Um dos principais problemas durante o ciclo é o sistema defensivo, que já sofreu mais gols em três anos do que em toda a era Tite, que ficou no cargo de treinador entre 2016 e 2022.
Em quase três anos desde a saída de Tite, o Brasil sofreu 31 gols em 25 partidas, com média de mais de um gol por jogo. No período, a seleção brasileira teve três treinadores: Ramon Menezes, Fernando Diniz e Dorival Junior — que está ameaçado e não deve permanecer para o Mundial de 2026.
Já durante os seis anos de era Tite, a seleção brasileira sofreu 30 gols em 81 jogos disputados, com média de um gol sofrido a cada três partidas. No período, o Brasil disputou dois Mundiais (2018 e 2022), duas Copas América (2019 e 2021) e ficou invicto em duas edições de Eliminatórias.
Na atual campanha das Eliminatórias, o Brasil já sofreu 16 gols sob os comandos de Fernando Diniz e Dorival Junior. O número é o mesmo das últimas duas participações em Eliminatórias, quando a seleção brasileira foi comandada por Dunga no início do ciclo do Mundial de 2018 e, depois, com Tite, até 2022.
Nos últimos dois jogos contra Colômbia e Argentina, o Brasil sofreu o mesmo número de gols (5) do que com Tite nas Eliminatórias do Mundial de 2022. Além disso, a Seleção está perto de superar a sua pior marca em Eliminatórias. Durante a classificatória da Copa de 2006, foi vazado 17 vezes.
Apesar da goleada sofrida para a Argentina, o Brasil ainda tem a situação confortável nas Eliminatórias e precisa de apenas de 50% de aproveitamento nos próximos quatro jogos para garantir a vaga no Mundial. A Seleção volta a campo em junho contra Equador, dia 5, fora de casa, e Paraguai, dia 10, em casa.
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