Ambiente de inovação abriu caminho para o crescimento do futebol 1v1 no BrasilDivulgação / Futbattle
Hoje o X1 está consolidado no calendário nacional. Os campeonatos chegam a distribuir entre quinhentos mil e dois milhões de reais por edição, e atletas como Berô Paraíba, Paquetá, Daniel Coringa, Isaac Xavier, Kaka, Peixe e Juninho de Correia se transformaram em ídolos populares e símbolos de ascensão dentro da modalidade.
A tendência do jogo reduzido também ganhou espaço fora do Brasil. A Kings League criada por Gerard Piqué uniu futebol, entretenimento e regras criativas, transformando partidas em espetáculos acompanhados por milhões de pessoas. Celebridades, influenciadores e ex-jogadores passaram a compor elencos em disputas com cartas especiais, ações de mídia e transmissões de grande alcance. O sucesso internacional da liga reforçou que o público está disposto a consumir novos formatos, desde que entreguem dinamismo, identidade e narrativa.
Esse ambiente de inovação abriu caminho para o crescimento do futebol 1v1 no país. O formato individualizado se apoia na cultura do desafio direto, mas com um sistema de regras mais profissional e estruturado. As partidas acontecem em metade de um campo de society, sempre com goleiros neutros que se revezam durante o jogo. Cada ataque dura até quinze segundos e a posse é alternada a cada jogada. O atacante busca o gol e o defensor trabalha para neutralizar a investida.
Consolidação da modalidade
“A primeira temporada do Futbattle foi recebida com uma energia incrível pelas comunidades e pelos atletas. Agora, queremos ir ainda mais longe, queremos transformar o futebol 1v1 em uma verdadeira ferramenta de mudança de vida, alcançando cada canto do Brasil”, projeta Saul Lefevre, idealizador do projeto.
Novos horizontes
O calendário nacional segue em crescimento. A final da temporada atual do Futbattle será realizada no Rio de Janeiro em março de 2026, com presença de marcas, patrocinadores sociais, criadores de conteúdo e milhares de torcedores que acompanham a evolução do formato.
“Nosso objetivo é expandir o projeto para ainda mais cidades, alcançando novos jovens e impulsionando grandes sonhos. Nós acreditamos no poder do futebol 1v1, uma modalidade capaz de revelar talentos extraordinários e gerar transformações reais dentro das comunidades”, destaca Saul
Se o X1 abriu a porta e consolidou a cultura do duelo, e se a Kings League mostrou o potencial global dos formatos alternativos, o 1v1 se apresenta como o próximo capítulo da evolução do futebol contemporâneo. O modelo é direto, acessível e cada vez mais decisivo na descoberta de novos talentos brasileiros.

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