Luís Castro em entrevista coletiva no Espaço LonierFoto: Vítor Silva/Botafogo
Luís Castro elogia gramado do CT e explica o planejamento do Botafogo no início da temporada
O Botafogo usará a equipe B nos jogos contra Audax Rio, Vasco e Fluminense; time principal
Após o cancelamento da pré-temporada nos Estados Unidos, o técnico Luís Castro esclareceu como está o planejamento do Botafogo para o início de 2023. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, o treinador explicou que haverá um revezamento entre as duas equipes: a B jogará nos fins de semana e a principal entrará em campo no meio de semana.
"Nós tínhamos um planejamento feito que não cumprimos. Partimos para o segundo planejamento. O segundo planejamento prevê os jogos do Estadual de forma a integrar a equipe B e a principal. Temos a equipe principal depois de uma semana e meia de trabalho para fazer o seu primeiro jogo na próxima quinta-feira (jogo contra o Volta Redonda). A equipe B vai jogar contra o Audax, Vasco e Fluminense", revelou Castro.
"Pegaremos os jogos no meio da semana, porque não íamos pegar ao fim de uma semana num jogo oficial. Pegaremos após nossos primeiros dez dias de trabalho, fazendo ciclos de cinco dias e pegando um novo jogo. Não são jogos de preparação, são jogos oficiais, o que serve na perfeição o que queremos atingir na pré-temporada", completou.
Luís Castro também fez questão de elogiar o gramado do Espaço Lonier. Em uma coletiva no ano passado, ele havia dito que o campo do CT era bom para estacionar carros. Nesta quinta-feira, ele destacou que, na época, queria dar apenas a dimensão da dureza do piso e afirmou que, hoje, os três gramados estão "com um nível muito bom".
"Foi um choque para muita gente quando disse o gramado do Lonier era bom para estacionar carros. Eu quis dizer isso para terem a precisão da dureza do piso. Fui mal interpretado e tenho que ter cuidado aqui com o que digo. Primeiro, tenho que enaltecer os gramados do Lonier e dizer que houve um grande trabalho de pessoas que nunca aparecem nas câmeras, nos microfones, mas foram fantásticas para termos três campos com um nível muito bom. Queria enaltecer os diretores das infraestruturas e o Mazzuco pela luta que travou diariamente para que fossem melhoradas as instalações. Muito obrigado a todos. Nos sentimos muito bem dentro delas (das instalações)", afirmou Castro.
Veja mais declarações do técnico Luís Castro:
"Nossa realidade é que temos três (reforços: Marlon Freitas, Luis Segovia e Carlos Alberto). A minha atenção está no elenco que tenho agora. Qualquer treinador do mundo gosta de ter o seu elenco melhorado. Se não tiver, não desvio das metas que tenho traçadas para a temporada. Tendo, melhor, fico mais feliz. Não tendo, continuo feliz na mesma, com os jogadores que tenho. Temos um grupo de jogadores em que confio muito, mas como disse antes, qualquer treinador do mundo gosta de ter o seu elenco melhorado".
"O nosso objetivo é chegar esse ano à títulos. Agora, como disse, quando falamos disso, temos que inserir num contexto. Há clubes com grande capacidade, como Flamengo, Palmeiras, Corinthians, Atlético-MG, Fluminense, as que subiram para a Série A. É com essas equipes que nós estamos a concorrer. Portanto, quando falamos isso, temos que contextualizar. É nosso objetivo e de todas estas equipes. Volto a referir que a chegada a esses objetivos vai também depender do que aparecer pela frente. E que a sorte nos acompanhe, porque em muitos momentos do ano passado tivemos dez/12 jogadores estiveram no DM. Se isso nos tornar a acontecer, diminui as possibilidades. Mesmo assim, estamos determinados em conquistar coisas boas para o Botafogo".
"Temos que ser uma equipe muito mais agressiva, mais intensa no último terço ofensivo. Temos que, muitas vezes, jogar mais em transições. Temos que nunca perder o equilíbrio defensivo. Temos que ser uma equipe que, quando chegue à fundo, faça um serviço para área, e não meta na área de qualquer forma. Temos que ser uma equipe muito agressiva e matar o jogo quando perdemos a bola. Temos que ser uma equipe muito mais junta. Temos que ser uma equipe mais competente com aquilo que fomos até hoje".
"Nas cinco maiores ligas do mundo há um gramado sintético? Não há, mas estamos no contexto do Brasil. E o contexto do Brasil é diferente do contexto dessas Top5 do mundo. dentro desse contexto, eu aceito e aprovo, como o Athletico aceitou e aprovou, como o Palmeiras aceitou e aprovou. Aceitei e a aprovo a grama sintética e também gostaria de ter sucesso com o Botafogo".
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