John TextorVitor Silva/Botafogo F.R.

Rio - O Botafogo ficou mais perto de conseguir regularizar as parcelas do Regime Centralizado de Execuções. Após solicitação do clube, a comissão de credores aprovou o adiamento das parcelas de janeiro e fevereiro por conta do problema de fluxo de caixa do clube. A informação foi dada inicialmente pelo jornalista Matheus Mandy.
Agora, o adiamento das parcelas precisa ser aprovada também pelo juiz responsável do caso. O clube alega que teve complicações no fluxo de caixa por conta de penhoras e verbas previstas que não foram repassadas, impedindo o pagamento das dívidas.
Vale destacar que o RCE é um mecanismo que permite aos clubes renegociar de maneira unificada tanto as dívidas trabalhistas - que dizem respeito aos funcionários, comissão técnica e jogadores - quanto as cíveis - que se referem aos empréstimos, fornecedores e etc.
De acordo com John Textor, o prejuízo do Botafogo com "furadores de fila" foi de quase R$ 40 milhões. Segundo o acionista majoritário da SAF alvinegra, além das penhoras, a premiação da Copa do Brasil de 2022 não foi repassada pela CBF em virtude de um débito, além de ter que quitar um passivo com a Ferj sob a ameaça de não poder inscrever atletas.