Rio - O empate em 1 a 1 entre Botafogo e Sergipe, na noite da última quinta-feira (2), em Aracaju, que garantiu a classificação do Glorioso à próxima fase da Copa do Brasil, foi marcada por uma arbitragem polêmica. Em contato exclusivo com o Jornal O Dia, o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme, revelou que fará análises detalhadas sobre a atuação do árbitro Bráulio da Silva Machado.
Seneme garantiu que a análise sobre as polêmicas da partida será feita com a presença de outros membros da Confederação Brasileira de Futebol, podendo incluir o presidente Ednaldo Rodrigues. Além disso, o o dirigente destacou que não se sentiu pressionado com as críticas feitas pelo Governo do Sergipe nas redes sociais e que isso não irá interferir em suas decisões sobre o caso.
Entenda a polêmica:
Ao fim do segundo tempo, o árbitro Bráulio da Silva Machado havia sinalizado oito minutos de acréscimo. Naquela altura, o Sergipe vencia por 1 a 0 e estava se classificando, enquanto o Botafogo pressionava para buscar o gol de empate e, consequentemente, a classificação. Após uma sequência de escanteios, Braulio decidiu dar mais um minuto de acréscimo e Adryelson fez o gol de empate aos 54 minutos e 30 segundos, acima do tempo previsto.
Logo após o gol do Glorioso, Braulio encerrou a partida e causou revolta em jogadores e membros do time sergipano, fazendo com que o Batalhão de Choque entrasse em ação para proteger o trio de arbitragem. Um dirigente do clube, inclusive, chegou a agredir o árbitro com um soco e partiu para cima do auxiliar, que lhe atingiu com a bandeira. Ele deixou o gramado sangrando.
Reportagem do estagiário Gabriel Orphão, sob supervisão de Lucas Felbinger
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