Ernan Sena, presidente do Sergipe, deixou o gramado sangrando após o empate contra o Botafogo pela Copa do BrasilRpeodução/Premiere

Rio - Após o empate em 1 a 1 entre Sergipe e Botafogo, que classificou o Glorioso para a segunda fase da Copa do Brasil, a Arena Batistão foi palco de cenas lamentáveis protagonizadas por membros da diretoria do clube mandante e torcedores locais, que protestaram contra a arbitragem de Bráulio da Silva Machado.
A confusão se deu por conta do gol de empate do Glorioso, que saiu dos pés de Adryelson, aos 55 minutos do segundo tempo - um além do indicado por Bráulio, que já havia acrescido além do tempo extra assinalado inicialmente. Dirigentes e membros da comissão técnica do Sergipe invadiram o gramado, e o policiamento foi acionado em segundos.
Bráulio da Silva Machado e seus auxiliares, Alex dos Santos e Henrique Neu Ribeiro, foram cercados e agredidos, e uma briga generalizada foi ocasionada. Nela, em um ato de defesa, um dos assistentes acertou com a bandeirinha no rosto do presidente do Sergipe, Ernan Sena, que deixou o Batisão com um corte no rosto.
Quando a situação parecia estar contornada, foi a vez do técnico Luís Castro, do Botafogo, ser alvo de agressões. Saulo Aragão, ex-vice-presidente do time da casa, que estava no gramado, saiu à caça do comandante português do Alvinegro, que precisou ser protegido por diretores, assessoria de imprensa do clube carioca e até mesmo pelo técnico da equipe adversária, Rafael Jacques. As imagens da transmissão mostravam Castro assustado com a cena, enquanto o policiamento escoltava o trio de arbitragem para o vestiário do Batistão.
Classificado para a segunda fase, o Botafogo irá enfrentar o Brasiliense, que eliminou o Athletic, de Minas Gerais, fora de casa. O Glorioso volta a campo no próximo domingo (5), às 16h, contra o Resende, pela 10ª rodada do Campeonato Carioca.