Júnior Santos é o maior artilheiro da história do Botafogo na Libertadores da América, com oito gols marcadosVítor Silva / Botafogo
Júnior Santos relembra dificuldade no início pelo Botafogo: 'Via dois goleiros'
Atacante também celebra marca de artilheiro do Glorioso na Libertadores
Maior artilheiro do Botafogo na Libertadores, com oito gols marcados na fase preliminar de 2024, Júnior Santos teve muitos altos e baixos em sua passagem pelo clube. Contratado em 2022, o atacante admitiu que teve dificuldades para se adaptar no início, muito em função de vir do futebol japonês.
"Quando cheguei aqui fiquei muito feliz, o ambiente do treino me trouxe uma paz, fiquei tranquilo. Fui para o primeiro jogo três ou quatro dias depois e lá no Japão são 12 horas à frente no fuso horário. Meu Deus, de manhã eu dormia e de noite ficava acordado (risos). Fiz um gol, mas perdi uns também (contra o Juventude). Eu via dois goleiros, estava abafando rápido, muito estranho. O fuso horário me pegou", relembrou em entrevista ao Botafogo Podcast.
Além do início difícil, Júnior Santos também teve o fim de contrato de empréstimo como outra barreira. Como o Botafogo não pretendia pagar o valor pedido pelo Sanfrecce Hiroshima, o atacante deixou a SAF alvinegra no fim de 2022 e foi parar no Fortaleza em 2023, já que não queria retornar ao Japão.
Mas com poucas chances, viu o retorno ao Botafogo em março do ano passado como uma nova oportunidade, a qual abraçou e vem colhendo os frutos.
"Eu não queria voltar (para o Japão), eles me respeitaram, mas queriam me vender para outra equipe. Eu falei: 'Se voltar, vou cumprir meu contrato e, quando chegar o meio do ano, assino um pré-contrato'. Aí surgiu o Fortaleza. Eu perdi a pré-temporada, cheguei no no meio do Estadual, tive uma tendinite, O time já estava encaixado, fiquei sem espaço e o Botafogo ainda me queria. Eu quis sair e o (Marcelo) Paz me liberou para ir", afirma.
Em relação à marca história de artilheiro do clube na Libertadores, Júnior Santos celebrou e não quer parar por aí:
"Estou muito feliz, mas me mantenho com os pés no chão, trabalhando bastante, para nunca achar que está bom."
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