Rio - A invasão chilena ao Maracanã causou tumulto. Antes de a bola para rolar para o jogo contra a Espanha, nesta quarta-feira, torcedores sem ingressos entraram no estádio e chegaram até o setor de imprensa, provocando confusão. Os chilenos foram contidos por seguranças e até a Polícia Militar precisou intervir. Segundo informações da Fifa, 85 pessoas foram detidas.
Buscando assistir Chile x Espanha, um grupo de 200 torcedores do Chile tentou invadir o estádio do Maracanã nesta tarde. Por conta do desconhecimento do local, os torcedores acabaram entrando no setor de imprensa do estádio, onde foram contidos por seguranças. Os sul-americanos chegaram a derrubar duas paredes do armário dos fotógrafos, mas nenhum roubo ou agressão aconteceu por parte dos torcedores. Após o incidente, a Polícia Militar chegou à região para conduzir os chilenos para a delegacia. Neste momento, houve novo tumulto e os PMs chegaram a agredir alguns integrantes da equipe do Jornal O Dia.
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Chile e Espanha estão no Grupo B da Copa do Mundo, ao lado de Holanda e Austrália. As duas equipes se enfrentam às 16 horas no Maracanã. Os classificados desta chave podem ser os futuros adversários do Brasil nas oitavas de final. Após o incidente, a Fifa emitiu uma nota oficial sobre o ocorrido:
"Antes do jogo Espanha x Chile no Maracanã, um grupo de pessoas sem ingressos forçou de forma violenta a entrada no estádio, quebrando cercas e passando pela segurança. Eles foram contidos pela segurança e não chegaram aos assentos.
A situação rapidamente foi controlada e pelo menos 85 invasores foram detidos, de acordo com a Policia Militar. Os organizadores da Copa do Mundo da FIFA condenam esses atos de violência e irão comunicar em breve mais informações e as medidas a serem tomadas.
Jornalistas buscando mais detalhes sobre as pessoas detidas devem, por favor, entrar em contato com as autoridades de segurança do Rio de Janeiro."
Em nota, a PM informou que os detidos foram encaminhados à Cidade da Polícia.
Reportagem de Alysson Cardinali, Caio Barbosa, Diego Lopes, Martha Esteves e Rafael Paiva