Rio - O empate sem gols entre Equador e França, pelo Grupo E da Copa do Mundo, eliminou a seleção sul-americana e classificou a européia para as oitavas de final da competição. Mesmo sem garantir vaga na próxima fase do Mundial, a oportunidade de jogar mais uma vez no Maracanã teve um momento especial para Frickson Erazo. O defensor equatoriano, que joga pelo Flamengo (é o único representante do clube no torneio), ouviu seu nome sendo gritado pelos torcedores rubro-negros no estádio e não escondeu a alegria por vivenciar este momento.
Com um a menos, Equador segura a França no Maracanã, mas é eliminado

"Foi a primeira vez que gritaram meu nome no Maracanã, gostei", revelou Erazo, que explicou a razão por ter se surpreendido com o canto.
"No Flamengo, não tive muita oportunidade de jogar. Tem muita pressão. Senti, da minha perspectiva, que não tive as oportunidades que precisava. Então, quando não há confiança do treinador, fica difícil jogar", disse o zagueiro.
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Erazo chegou ao Flamengo no início da temporada, mas ainda não conseguiu uma vaga no time. Em uma das chances, cometeu um pênalti na decisão do Campeonato Carioca, contra o Vasco. Entretanto, o Rubro-Negro conseguiu vencer o adversário e conquistar o título estadual. Por isso, ainda não caiu nas graças da torcida rubro-negra, que se sente insegura quando Erazo atua. Mesmo com a eliminação precoce na Copa do Mundo, o defensor crê que o seu desempenho no Mundial foi satisfatório e espera repeti-lo no Flamengo.
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"A cabeça é importante. Minha cabeça nos primeiros cinco meses não estava bem. Psicologicamente, estava muito mal pelas críticas. É difícil. Tive que me acostumar ao país e consegui", finalizou.
O Equador saiu da Copa do Mundo com quatro pontos conquistados e ficou na terceira colocação da chave. França e Suíça passaram às oitavas de final com o primeiro e segundo lugar, respectivamente.