Por rodrigo.hang

São Paulo - Apontado por muitos como a seleção que pratica o futebol plasticamente mais vistoso no mundo, a Bélgica está longe de desfilar nos gramados brasileiros nesta Copa do Mundo um estilo que deixe todos os torcedores de queixo caído. Mas a campanha perfeita na fase de grupos, fato inédito na história do futebol belga, serve como muleta para o técnico Marc Wilmots rebater quem critica o desempenho de seu time até agora.

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“O que quer dizer jogar bonito? Vi Brasil e Croácia e aquilo que olhei esteve longe de ser excepcional. O fato é que estamos aqui entre as melhores seleções do mundo, todas com o mesmo objetivo e no final não estamos aqui para jogar bonito e sim para vencer”, disse Wilmots, incomodado com a pergunta de um jornalista brasileiro que perguntou o motivo da “ótima geração belga”, como seu time é chamado pelos especialistas em futebol internacional, ainda não ter brilhado nesta Copa.

Para Marc Wilmots, os números de sua equipe na disputa da Copa do Mundo falam por si e deixam todas as críticas recebidas pela imprensa para trás.

“Acredito que estamos praticando um futebol que poderá surpreender as outras equipes. Hoje fase e fizemos história. Pela primeira vez chegamos aos nove pontos e acredito sinceramente que estamos prontos para avançar às quartas de final”, afirmou o treinador.

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A partir de agora, é provável que a cobrança pelo tal “futebol bonito” seja deixada de lado pela busca da eficiência total. A primeira etapa disso poderá ser verificada no jogo da próxima terça-feira, dia 1º de julho, entre Bélgica e EUA, na Arena Fonte Nova, em Salvador, pelas oitavas de final da competição.

“Temos um time muito jovem e que às vezes acaba se perdendo na impetuosidade. Os americanos estão fazendo uma campanha excelente, tem um time muito forte e com certeza quem avançou até aqui tem chances iguais de brigar pelo título”, disse o técnico belga.

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