Marcelo: sonho da Juventus - AFP photo/ PASCAL GUYOT
Marcelo: sonho da JuventusAFP photo/ PASCAL GUYOT
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Rússia - Rússia - Escolhido capitão da seleção brasileira para a estreia na Copa do Mundo, neste domingo, contra a Suíça, o lateral-esquerdo Marcelo admitiu gostar de exercer a função. Ele já vestiu a braçadeira várias vezes no Real Madrid e, com Tite, terá a honra pela segunda oportunidade - foi capitão no jogo com o Equador, em Porto Alegre, pelas Eliminatórias do Mundial.

"Sou terceiro capitão do Real Madrid desde que tinha 24 anos, com 26 passei a ser o segundo. É uma coisa que eu gosto sim, é uma parte da liderança que posso passar para o grupo, mas aqui na seleção todos contribuem com alguma coisa, de alguma maneira. Eu contribuo com a experiência, tenho 30 anos", disse Marcelo neste sábado, em entrevista coletiva após o treinamento da seleção brasileira na Arena Rostov, local da partida contra os suíços.

O lateral afirma que os anos de carreira, os momentos bons e os ruins vividos deram a ele esta experiência. "Quando eu era criança, sonhava em vestir a camisa da seleção. Hoje estou aqui, podendo ser capitão da equipe, não tem dinheiro que pague isso.''

Marcelo voltou a elogiar Tite, para ele o grande responsável pelo bom momento da seleção brasileira. "Ele mudou completamente a cara da seleção, passa tudo mastigadinho para a gente, ele e o Kléber (Xavier). Fica fácil de entender. Mas não vou ficar aqui falando as coisas boas deles, tudo mundo já sabe.''

Uma das coisas positivas que Marcelo vê na atual seleção é a liberdade que os jogadores têm na concentração. Não ficam completamente isolados e podem interagir com amigos, familiares e até torcedores. "Da mesma forma que trabalham para mostrar o método que querem que a gente faça em campo, também se preocupam em como vamos ficar na concentração, se vamos ficar perto dos familiares. Foi tudo muito bem pensado. Mudou bastante, hoje em dia todos sabem o tempo de treinar, de descansar. Estamos muito felizes por estarmos perto de nossas famílias", ressaltou.

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