Jogadores do Al Hilal comemoram vaga na semifinal do Mundial der Clubes, contra o FlamengoFADEL SENNA / AFP

Se o Flamengo já teria uma vantagem física em relação ao duelo de semifinal do Mundial de Clubes pelo fato de não disputar as quartas de final, ela ficou ainda maior após o Al Hilal passar pelo Wydad nos pênaltis, em um desgastante duelo de mais de 140 minutos. Além disso, a equipe da Arábia Saudita demonstrou muitas deficiências neste sábado (4), que podem ser aproveitadas pelo Rubro-Negro.
Outro ponto positivo no confronto com o Al Hilal na terça-feira (7) é o fato de o Flamengo não ter que encarar os donos da casa e sua torcida, que protagonizou uma atmosfera muito pesada contra o adversário, em especial no primeiro tempo.
Em relação à equipe árabe, a expulsão de Kanno na prorrogação foi uma boa notícia. O jogador é um dos principais nomes da equipe e responsável por armar as jogadas do meio de campo para o ataque.
O setor, aliás, tem no ex-Flamengo Cuellar como uma das principais peças. É pelos pés do colombiano que a bola precisa passar na distribuição de jogo. Esse é um dos pontos que o Flamengo precisa ter atenção.

Ataque deixa a desejar

O Al Hilal gosta de ter a posse e diminuir a velocidade. Mas, quando foi pressionado pelo Wydad no primeiro tempo, teve muita dificuldade de trocar passes e perdeu muitas bolas. Na segunda etapa, quando conseguiu ter o domínio das ações, entretanto, mostrou pouca criatividade no ataque, apesar de buscar sempre os lados.
Michael deixou a desejar e acabou substituído, enquanto o time abusou de bolas para a ponta direita, com Marega, seja pelo alto ou em lançamentos. O malinês mostrou muita força e pouca técnica. E Ighalo foi peça nula.
Já a defesa teve muitas dificuldades nos cruzamentos, tanto que o gol sofrido saiu em um escanteio. E o goleiro também não passou segurança. Além disso, o lado esquerdo foi uma avenida para o Wydad.