Adílio defendeu o Flamengo nas décadas de 1970 e 1980Arquivo O Dia

Rio - Um dos maiores ídolos do Flamengo e na prateleira de grandes destaques da década de 1980, Adílio morreu aos 68 anos em decorrência de um câncer no pâncreas. Vencedor com a camisa rubro-negra, o ex-jogador também firmou carreira fora do clube, ainda que por equipes de menor relevância e investimento dentro do cenário mundial. 
Ao lado de craques como Zico e Andrade, desfilou seu futebol categórico no meio-campo e ajudou o Rubro-Negro a conquistas títulos importantes, como a Libertadores e o Mundial, em 1981, além dos Campeonatos Brasileiros de 1980, 1982 e 1983. Pela Seleção, foram poucas chances e apenas duas partidas.
Um dos pontos interessantes de sua carreira vitoriosa, mesmo após a passagem entre 1975 e 1987, foi a aventura por clubes de menor investimento na América do Sul até encerrar sua jornada como profissional, em equipes pequenas do Rio. 
Ao sair do Fla, Adílio foi parar no Coritiba, equipe que havia conquistado o Campeonato Brasileiro de 1985 dentro do Maracanã na final contra o grande Bangu gerido pelo bicheiro Castor de Andrade. No Couto Pereira, no entanto, pouco brilho em uma passagem de menos de um ano. 
Ele, então, foi se aventurar no tradicional Barcelona SC, o Barcelona de Guayaquil, do Equador, onde ficou até o segundo semestre de 1989 e disputou sua última edição de Libertadores. Em seguida, partiu para o Peru e defendeu a camisa do Alianza Lima, clube popular e segunda maior torcida do país - atrás somente do Universitario. 
Nos últimos anos, já em queda, vestiu as camisas de clubes do interior do Rio de Janeiro, como América de Três Rios, Friburguense, Barreira e Barra Mansa, e do Borussia Fuld, da Alemanha. Após encerrar a carreira nos gramados, Adílio também fez sucesso como jogador de futsal e conquistou o Mundial de 1989 pelo Brasil. Ele chegou a ser técnico de equipes de base do Flamengo e levantou troféus estaduais na categoria sub-20 no início dos anos 2000.