Em meio à crise, Martinelli vem se destacando no meio de campoLucas Mercon / Fluminense

Rio - Com um modelo de jogo único no futebol brasileiro, o Fluminense tem no seu meio-campo um setor fundamental para propor a forma de jogar do treinador Fernando Diniz. Nas últimas duas temporadas, o Tricolor, mesmo em seus piores momentos, conseguia ter o controle da maioria das partidas, devido a força do seu meio. Porém, em 2024, as coisas não têm saído como o esperado e falta de constância no setor pode ser um dos motivos.
Atualmente, o Fluminense conta com André, Gabriel Pires, Martinelli, Alexsander, Lima, Renato Augusto, Paulo Henrique Ganso e David Terans como opções para Fernando Diniz. Porém, boa parte desses jogadores têm passado por problemas físicos e apesar o Tricolor não ter a contratação de reforços para a função como prioridade, o setor tem se mostrado como carente. 
André, que dava sustentação física ao meio-campo, está lesionado. A permanência do volante também é incerta, já que o Fluminense conta com uma venda do jovem para aliviar os cofres. No elenco não há nenhum jogador com suas características, o que torna a situação do meio-campo já complicada.
Gabriel Pires, contratado para esta temporada, já enfrentou uma série de lesões e pouco atuou. Renato Augusto também vem apresentando problemas físicos e com uma idade avançada, também não conseguiu se firmar. David Terans não agradou nos jogos em que atuou e vem tendo pouco espaço.
Martinelli, Alexsander, Lima e Ganso vem atuando com regularidade. O camisa 8 é o mais regular do setor, titular incontestável de Fernando Diniz. O jovem, de 20 anos, segue oscilando, foi afastado por indisciplina, voltou, teve uma sequência como titular, mas ainda está longe do desempenho do primeiro semestre de 2023. O camisa 45, que é bastante criticado por torcedores, segue com moral com o treinador, pelo seu esforço e comprometimento tático, mas não consegue cumprir, por características a função de André. O camisa 10 também apresenta fragilidades físicas, mas continua sendo peça fundamental na criação tricolor.
Uma opção que poderia ser testada no setor, mas que perdeu espaço é Felipe Andrade. Zagueiro de origem, o jovem, de 22 anos, se destacou na função nos primeiros jogos do Carioca, porém, com Diniz atuou como zagueiro e lateral. Nas últimas partidas acabou de fora dos relacionados pelo treinador.