Ganso, autor do gol do Fluminense, em ação no duelo com o Atlético-GOLucas Merçon/Fluminense
Acabou o encanto?
Em mais um dia pouco inspirado, a tradicional saída de bola com calma desde a fase inicial de construção acabou não surtindo efeito. Os erros na construção marcaram uma equipe nervosa e isso acabou refletindo na arquibancada do Maracanã. A primeira etapa, morna, mas que se apresentava de forma mais favorável para o Atlético-GO, foi repleta de vaias e cobranças. Isso até os 40 minutos.
No pior momento do Tricolor no duelo, Baralhas saiu jogando errado e deixou a bola no pé de Ganso. O meia do Fluminense arrancou com a bola, teve espaço e soltou uma bomba com a perna esquerda, de muito longe, no ângulo do goleiro Ronaldo. Alívio na reta final da primeira parte. Mesmo assim, os jogadores desceram para o vestiário sob vaias.
Uma mudança significativa na volta do intervalo aconteceu após instruções de Fernando Diniz. Mais calmo, o Fluminense conseguiu trabalhar melhor a posse de bola e contou com aproximação na zona de meio-campo com Ganso, Lima e Alexsander. Os espaços apareceram, mas era necessário ser eficaz. O Dragão cresceu, pressionou e conseguiu deixar tudo igual.
Quem não faz, leva
Fluminense 1 x 2 Atlético-GO
Local: Maracanã
Data e hora: 15/6 (sábado), às 21h (de Brasília)
Arbitragem: Gustavo Ervino Bauermann
Assistentes: Thiaggo Americano Labes e Bruno Muller
Gols: Ganso 40'/1ºT (FLU); Luiz Fernando 25'/2ºT e Zuleta 50'/2ºT (ATG)
Cartões amarelos: Ganso e Samuel Xavier (FLU); Adriano Martins (ATG)
Fluminense: Fábio; Samuel Xavier (Renato Augusto), Marlon, Felipe Melo (Manoel) e Marcelo (Diogo Barbosa); Alexsander (John Kennedy), Lima e Ganso; Marquinhos, Keno (Isaac) e Germán Cano. Técnico: Fernando Diniz.
Atlético-GO: Ronaldo; Maguinho, Adriano Martins, Pedro Henrique e Alejo; Lucas Kal, Baralhas (Max), Rhaldney e Shaylon; Luiz Fernando (Zuleta) e Emiliano Rodríguez (Derek). Técnico: Jair Ventura.
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