Primeira audiência do julgamento do assassinato de Leandro Lo acontecerá em fevereiro(Foto: Dai Bueno/TATAME)

O caso envolvendo a trágica morte de Leandro Lo teve uma atualização na última sexta-feira (6). Um juiz de São Paulo determinou que uma audiência inicial do julgamento do assassinato do multicampeão no Jiu-Jitsu seja marcada para o dia 03 de fevereiro de 2023. Vale ressaltar que neste sábado, 07 de janeiro de 2023, faz cinco meses da morte do lendário atleta.

Por meio das redes sociais, familiares e amigos da lenda da arte suave compartilharam uma mensagem em peso com o seguinte trecho: “Audiência marcada para o dia 03 de fevereiro de 2023. Pedimos as orações de todos da comunidade do Jiu-Jitsu para que, na data em questão, estejamos em uníssono ato de cobrança por JUSTIÇA pelo assassinato da nossa lenda Leandro Lo”.


Relembre o caso

Segundo testemunhas, durante um show no Clube Sírio, na Zona Sul de São Paulo, Lo teria imobilizado o policial Henrique Otávio Oliveira Velozo, de 30 anos, para acalmar uma situação de provocação do próprio Henrique, que chegou a pegar a bebida da mesa do faixa-preta. O PM, então, se afastou e disparou um tiro na cabeça do lutador à queima-roupa. Leandro foi levado ao Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya, mas não resistiu e teve morte cerebral confirmada aos 33 anos. O caso, então, passou a ser investigado pela 16ª DP (Vila Clementino).

Principal suspeito da morte do multicampeão Leandro Lo, Henrique Velozo, que é Tenente da Polícia Militar, se entregou na noite de 7 de agosto na Corregedoria da Corporação e foi preso. Ele estava foragido e teve a prisão preventiva decretada ao longo do dia.

Depois disso, Justiça aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público contra o policial militar Henrique Velozo. Diante disso, o PM se tornou réu pela morte do atleta. Henrique Velozo, vale ressaltar, está detido no presídio militar Romão Gomes, após ter se entregado à Corregedoria no dia seguinte ao crime. De acordo com informações do portal “g1”, o Ministério Público ofereceu, no dia 30 de agosto, a denúncia contra o policial militar por homicídio triplamente qualificado.

O órgão especificou que as qualificadoras do homicídio foram: por motivo torpe; com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; e à traição, de emboscada.