Diego Braga foi enterrado na última quarta-feira (17), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap (Foto: Marcos Castro/TATAME)
O último adeus a Diego Braga foi dado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, onde estava presente sua família, entre eles seu filho e lutador da PFL, Gabriel Braga. Amigos próximos de Diego também marcaram presença no local, como o ex-campeão peso-médio do UFC Anderson Silva, o tetracampeão mundial de Futebol e ex-jogador Bebeto, e Aloísio Barros, mestre de artes marciais e ex-professor de Braga, que revelou que o ex-lutador deu aula em diversos projetos sociais na cidade, incluindo o Morro do Banco, onde foi tragicamente assassinado.
Diego Braga foi morto aos 44 anos de idade e deixa, além de Gabriel, outro filho, Theo Braga, de oito anos, além da esposa Julia Araujo, bastante abalada durante o cortejo. Em sua carreira, o carioca se profissionalizou no MMA em 2003, onde lutou até 2019, quando derrotou Jamil Silveira na decisão unânime dos jurados, no evento Future FC 7.
Em sua trajetória, o ex-lutador fez 31 lutas, tendo vencido 23, no qual enfrentou nomes como Charles do Bronx, ex-campeão peso-leve do UFC, além de Miltinho Vieira, Iliarde Santos, Adriano Martins, entre outros.
Especialista em Muay Thai, onde também competiu profissionalmente, Braga treinou com nomes como Anderson Silva - presente em seu sepultamento - e com os irmãos Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro. Em seus últimos anos de vida, Diego passou a se dedicar à carreira de treinador em sua academia, a Tropa Thai. Entre seus alunos, o carioca treinou seu próprio filho, Gabriel Braga, finalista do torneio peso-pena da PFL em 2023.
Vale ressaltar que, na última terça-feira (16), um indivíduo foi pres0 suspeito pelo assassinato do ex-lutador. Segundo informações da Polícia Militar ao “g1”, Tauã da Silva, conhecido como 2B, tem apenas 18 anos de idade e confessou participação no crime. Em relato aos policiais, Tauã confirmou que Diego foi ao Morro do Banco para "desenrolar a entrega da moto" roubada e que "quando pegaram seu telefone, viram que tinham contatos de milicianos do Rio das Pedras e da Muzema". Segundo o depoimento do suspeito, Diego Braga "tentou correr, mas foi capturado e morto".
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