Rafael Carino (de branco) recebe o carinho do seu treinador, Dedé Pederneiras (Foto: 2T Conteudo / Betamax)
Com o tema "Prevenção e Tratamento da Dependência Química através dos Esportes", o encontrou contou com a presença de nomes como o deputado Anderson Moraes, Dedé Pederneiras, Marcos Castro - representante da TATAME -, o deputado Dr. Serginho, o vereador Josias da Swell, o subsecretário de estado da SECTI-RJ, Fabrício Repsold, e a professora de Educação Física, Elô Vilela.
Durante quase 1h de conversa, Rafael Carino, que possui sua própria história de superação nas drogas - mas também de títulos no Jiu-Jitsu -, se colocou como exemplo e falou sobre como diferentes esportes, entre eles artes marciais, podem ajudar nessa batalha.
"Pra mim, o esporte foi a grande força para eu sair desse buraco de 'areia movediça'. (...) O esporte é um estado de bem-estar que te leva a um estilo de vida mais produtivo, Deus também, e resgata o amor próprio e ao próximo que a droga tira de você", disse Rafael em um trecho, para seguir:
"Em meio ao acompanhamento profissional, a atividade física soma como um fator positivo de tratamento e recuperação, com ótimos resultados como perda de peso, gordura corporal, além dos benefícios mentais, que são muitos".
Treinador de Rafael Carino e outros grandes nomes do Jiu-Jitsu/MMA, Dedé Pederneiras foi o responsável por abrir a palestra. E emocionado, exaltou seu pupilo: "Pra mim é um marco na minha história como treinador, pegar um atleta que está comigo desde a faixa branca e hoje alçando voos tão altos naquilo que ele se propõe a fazer".
Formado em Educação Física e com 27 anos de faixa preta de Jiu-Jitsu, Rafael Carino, que já venceu a sua batalha contra as drogas e hoje é uma inspiração, ainda cobrou mais políticas públicas a respeito, em debate que será um dos presentes no Prêmio Melhores do Ano nas Artes Marciais 2024. Com apoio da Prefeitura do Rio, o evento está marcado para junho edá sequência ao trabalho iniciado no ano passado em prol da valorização de grandes nomes da luta do Rio de Janeiro.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.