Brasil se destacou no evento com bons resultados(Foto: Divulgação)
Grande destaque da noite, Luiz Oliveira não tomou conhecimento do alemão Metouchela Lukoki para ficar com o título do torneio. Aplicando golpes de enorme potência, ele nocauteou seu adversário ainda no primeiro round, sacramentando sua vitória. “Hoje foi jogo rápido, finalizamos com chave de ouro e estamos prontos para Paris”, comemorou Bolinha. Outra que acabou rápido a sua participação foi Beatriz Ferreira, no 60kg. Ela superou Lütfiye Tutal por RSC já no assalto inicial.
No 50kg, Caroline Almeida bateu a alemã Jessica Vollmann por 5 a 0, levando a melhor em todos os assaltos. “Foi uma luta boa, tentei puxar um pouquinho mais, fui mais para frente e me sagrei bicampeã do Grand Prix Internacional”, disse Carol Naka. Na sequência, Michael Trindade (51kg) repetiu a dose diante de Miles Okay (também da Alemanha), dominou o confronto desde o início e se sagrou campeão por unanimidade. O mesmo ocorreu com Jucielen Romeu (57kg), que passou com facilidade por Lena Büchner e venceu pelo placar de 5 a 0. “Foi um combate bem tenso, aproveitar esse campeonato para chegar bem nas Olimpíadas. Mais um cinturão para casa, mais um cinturão para o Brasil”, celebrou Jucielen. Tatiana Chagas (54kg), por sua vez, não precisou entrar no ringue para garantir seu cinturão, já que triunfou por W.O. sobre Meryem Binbir.
Já na chave até 80kg, Wanderley Pereira encarou o argentino Benjamin Escudero pela segunda vez na competição. Em luta bastante controlada pelo brasileiro, ele levou a melhor por decisão unânime, derrotando o rival nos três assaltos. Logo depois, foi a vez de Barbara Santos entrar em ação no 66kg. Ela venceu por unanimidade, assim como os últimos homens do Brasil: Keno Marley (92kg) e Abner Teixeira (+92kg).
O primeiro brasileiro a garantir o seu cinturão no dia foi Breno Carvalho, no 63,5kg. Em mais uma ótima atuação, ele bateu o colombiano Duvan Zulueta por decisão dividida (4 a 1) para se sagrar campeão. Na sequência, foi a vez de Wanderson de Oliveira, o Shuga, confirmar seu título. Ele dominou o duelo diante do alemão Baris Kütük e triunfou por unanimidade. “Tô muito feliz de chegar aqui e manter meu título. Para esse último campeonato eu vim lesionado, consegui me superar e surpreender bastante”, destacou Shuga. Um pouco mais cedo, a panamenha Atheyna Bylon venceu pela terceira vez no Grand Prix e levou o cinturão no 75kg, agora derrotando Heidid Marques, da Colômbia, por 5 a 0.
Demais brasileiros
Além disso, outros três brasileiros sem chances de título entraram em ação no ringue do Ginásio Nilson Nelson. Viviane Pereira, no 75kg feminino, foi a primeira a lutar, enfrentando a alemã Llvy Scheibe. Demonstrando um domínio completo do combate do início ao fim, ela levou a melhor nos três rounds e confirmou sua vitória. Cleisson dos Santos, do 63,5kg masculino, superou Ousainou Hansen, da Alemanha, também por unanimidade. “Fiz tudo que o corner pediu e graças a Deus sai com a vitória”, falou o atleta. Por outro lado, Ramon Batagello encarou o colombiano Jhojan Caicedo no 92kg e acabou derrotado por 5 a 0.
Nas lutas envolvendo apenas atletas estrangeiros, três resultados positivos a favor da Colômbia, com Yerlin Quiñones (50kg), Leidys Rivas (54kg) e Jhonatan Chalá (71kg), além das vitórias por W.O. de Kely Benitez (57kg) e Claudia Montoya (60kg). A Argentina, por sua vez, levou apenas dois triunfos com Lorena Balbuena, na disputa do 66kg feminino, e Junior Narvaes, vitorioso por W.O. no 57kg masculino. O brasileiro Wendel Barbosa, no 51kg, foi preservado e não realizou seu terceiro combate no evento. Já Joel Ramos, no acima de 92kg, ganhou por W.O. do colombiano Sebastian Murillo.
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