Poatan venceu por nocaute e recuperou o cinturão meio-pesado do UFC(Foto: Reprodução/UFC)
No último domingo (2), Poatan publicou em seu Instagram o vídeo do nocaute que definiu o segundo confronto entre eles, acompanhado de uma mensagem direta: “Só para lembrar. CHAMA”, escreveu o campeão.
A publicação foi interpretada como uma resposta à postura de Ankalaev, que antes da primeira luta — realizada em março e vencida por decisão unânime — havia provocado o brasileiro de forma insistente. À época, o russo e sua equipe fizeram declarações públicas questionando o mérito de Alex como campeão, o que alimentou o clima de tensão entre os dois.
Na revanche, Poatan entrou em modo agressivo e não deu brechas ao rival, dominando o combate desde o início e confirmando sua fama de nocauteador preciso. Para muitos analistas, essa foi uma das performances mais impressionantes do brasileiro no UFC, simbolizando não apenas vingança, mas também a consolidação de sua superioridade técnica e mental sobre Ankalaev.
Atualmente, o campeão mantém os olhos voltados para possíveis novos desafios. Uma superluta contra Jon Jones no peso pesado segue sendo sua principal ambição, mas, caso permaneça nos meio-pesados, os nomes de Carlos Ulberg e Jiri Prochazka despontam como os mais prováveis oponentes. O neozelandês vive grande fase, com nove vitórias consecutivas, enquanto o tcheco — ex-campeão da categoria — já foi derrotado duas vezes por Poatan, ambas por nocaute.
Apesar de o confronto direto entre Alex e Ankalaev estar empatado em 1 a 1, a rivalidade ainda é tema entre os fãs. No entanto, como o russo não possui o mesmo prestígio junto ao UFC, é pouco provável que uma trilogia seja cogitada em curto prazo. Para o brasileiro, o foco agora é mirar desafios que ampliem ainda mais seu legado dentro da organização.

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