Desclassificação do conjunto formado pelo cavaleiro Pedro Veniss e o cavalo Nimrod de Muze tirou o Brasil da disputa nos saltos do hipismoLuis Ruas/CBH

França - A Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) emitiu nota nesta quinta-feira, 1º, após a desclassificação de Pedro Veniss, que culminou na eliminação do Brasil da disputa de salto por equipes na Olimpíada de Paris. De acordo com a entidade, a ferida no cavalo Nimrod de Muze "não foi de maneira nenhuma ocasionada pela espora do cavaleiro", mas sim por uma barrigueira com elástico.
"Após minuciosa análise ficou constatado que a assadura - um risco praticamente invisível - com leve vestígios de sangue foi causada pela barrigueira com elástico que, por ser um material novo, ocasionou esse acidente, ou seja, não foi de maneira nenhuma ocasionado pela espora do cavaleiro. Imediatamente após a decisão do júri a CBH entrou com protesto, por achar a eliminação injusta, mas sem sucesso devido ao rigor da regra que não admite interpretação, justamente para visar a maior proteção possível ao cavalo, o que foi acatado pela CBH", diz um trecho da nota.
Pedro Veniss foi o primeiro dos três brasileiros a fazer o circuito e teve bom desempenho, sem cometer faltas e com o tempo de 77s14. O segundo cavaleiro, Stephan Barcha já havia feito sua volta, com apenas um erro. E Rodrigo Pessoa ainda participaria da competição, mas nem entrou, já que a classificação por equipes considera a nota dos três cavaleiros.

Veja a nota completa

A Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) vem, por meio dessa, esclarecer o que ocorreu com o cavaleiro Pedro Veniss montando Nimrod de Muze, primeiro conjunto do Time Brasil de Salto em pista na manhã dessa quinta-feira, 1/8, em Paris 2024. Após a realização de um percurso perfeito sem faltas na pista de competição de Versailles, sede do hipismo nos Jogos Olímpicos, os oficiais do concursos notaram um “risco” abaixo da barrigueira (apetrecho que segura a sela), devido a uma assadura junto à barrigueira.

Após minuciosa análise ficou constatado que a assadura - um risco praticamente invisível - com leve vestígios de sangue foi causada pela barrigueira com elástico que, por ser um material novo, ocasionou esse acidente, ou seja, não foi de maneira nenhuma ocasionado pela espora do cavaleiro.

Imediatamente após a decisão do júri a CBH entrou com protesto, por achar a eliminação injusta, mas sem sucesso devido ao rigor da regra que não admite interpretação, justamente para visar a maior proteção possível ao cavalo, o que foi acatado pela CBH.

A Confederação Brasileira de Hipismo lamenta o ocorrido, ressalta o esforço do cavaleiro Pedro Veniss na sua preparação para os Jogos Olímpicos, que resultou num percurso perfeito, mas que com esse acidente resultou na eliminação. O cavaleiro é conhecido pela sua ética, competência, lealdade e respeito aos animais.

Agora já estamos concentrados na disputa individual, que acontece em 5 e 6 de agosto.

Atenciosamente,
CBH