Maior medalhista do Brasil em Olimpíadas, Rebeca Andrade chegou a seis medalhas com o ouro no solo e superou os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt, com cinco. A ginasta fez ainda mais para entrar na história do esporte brasileiro, ao se tornar a terceira bicampeã olímpica do país em competições individuais.
Ao todo, o Brasil possui outros 15 bicampeões olímpicos além dela. Mas a maioria deles é em competições por equipes ou em duplas. Rebeca Andrade se junta a Adhemar Ferreira da Silva (atletismo) e Robert Scheidt (vela).
Medalha de ouro no salto, na Olimpíada de Tóquio-2020, a ginasta voltou a subir no lugar mais alto do pódio no solo, em Paris-2024. Já Adhemar Ferreira da Silva foi bicampeão no salto triplo em Helsinque-1952 e Melbourne-1956. E Robert Scheidt conseguiu o feito na classe star em Atlanta-1996 e Atenas-2004.
Além dos três, há duas duplas brasileiras bicampeãs olímpicas, ambas na vela: Torben Grael e Marcelo Ferreira, e Martine Grael e Kahena Kunze. Já por equipes, são três no vôlei masculino, Maurício, Giovane e Serginho, e seis no vôlei feminino, Fabi, Jaqueline, Fabiana, Paula Pequeno, Thaísa e Sheilla.
O maior vencedor olímpico do Brasil é o técnico José Roberto Guimarães, que comandou as equipes de vôlei masculino, em Barcelona-1992, e feminino, em Pequim,-2008 e Londres-2012. Entretanto, ele não tem direito a medalha.
Entre os mais vitoriosos da ginástica em Paris-2024
Com quatro medalhas conquistadas, Rebeca Andrade finaliza a Olimpíada de Paris como uma das duas ginastas que mais subiram no pódio. Assim como ela, a americana Simone Biles foi quatro vezes. Entre os homens, o japonês Oka Shinnosuke também.
Biles levou três ouros (individual geral, equipe, salto) e uma prata (solo), enquanto Shinnosuke teve desempenho parecido, já que venceu três vezes (individual geral, equipe masculina e barra fixa), mas ficou com um terceiro lugar (barras paralelas)
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