Pedrinho durante encontro com membros da SAF, em novembro de 2023Matheus Lima/Vasco

Rio - Após assumir a presidência do Vasco, Pedrinho precisou abrir mão de uma dívida com o clube. No ano passado, o ex-jogador reclamou na Justiça sobre a ausência de juros e correção monetária em cima do valor do crédito, mas solicitou a extinção da execução após a posse.
Pedrinho processou o Vasco em 2009. Na época, ele cobrava valores relacionados à curta passagem no ano anterior, onde ficou três meses e disputou apenas oito jogos. O ex-jogador entrou na fila de credores em março de 2022 após o Vasco ingressar no Regime Centralizado de Execuções (RCE).
A dívida foi quitada pelo Vasco com o pagamento de quatro parcelas, em março, abril, maio e julho do ano passado. Ao todo, Pedrinho recebeu o valor de R$ 1.245.903,97. Entretanto, ele reclamou na Justiça sobre a ausência de juros e correção monetária em cima do valor da dívida.
Dessa forma, Pedrinho cobrava mais R$ 54.170,15 na Justiça, em dezembro do ano passado. Na época, ele já havia sido eleito presidente, mas a posse ainda não havia ocorrido. No dia 27 de fevereiro deste ano, pediu a renúncia do eventual crédito e solicitou a extinção da execução.
Parcelas da dívida do Vasco com Pedrinho:
24/03/2023: R$ 551.986,23
19/04/2023: R$ 185.736,27
26/05/2023: R$ 402.032,25
27/07/2023: R$ 106.149,22