Marcelo Sant'Ana é o Executivo de Futebol do VascoLeandro Amorim | Vasco da Gama
Diretor do Vasco critica a arbitragem: 'Às vezes são pré-condicionadas'
Sant'Ana destacou que o time 'não tem responsabilidade de pagar pelo erro que o Grêmio sofreu no jogo contra o Corinthians'
Santa Catarina - Depois de Vegetti, foi a vez do Executivo de Futebol do Vasco, Marcelo Sant'Ana, criticar a arbitragem após a derrota para o Grêmio por 1 a 0, neste domingo (28), pelo Brasileirão. O dirigente destacou que não houve nenhum erro "gritante ou grave", mas disse que as arbitragens no Brasil, às vezes, já são pré-condicionadas antes mesmo dos jogos.
Nesse sentido, ele destacou que o Cruz-Maltino "não tem responsabilidade de pagar pelo erro que o Grêmio sofreu no jogo contra o Corinthians". O Tricolor Gaúcho reclamou bastante de um pênalti marcado para a equipe paulista na rodada passada e fez queixa na CBF.
"Aí você vê com 40 segundos o árbitro, de maneira precipitada, já dá um amarelo para um atleta do Vasco e já faz a sinalização para os atletas do Grêmio que esse tipo de pressão vai funcionar. Nas bolas paradas ofensivas do Vasco, os senhores puderam observar como várias vezes o árbitro retardava a cobrança. Isso aumenta o nível de ansiedade dos jogadores. Diversas vezes ele foi reclamar com o Vegetti, que estava tentando se posicionar. Ele tinha que reclamar é com o defensor que está impedindo a cobrança", disse Marcelo Sant'Ana.
O Vasco da Gama quer pontuar apenas como às vezes as arbitragens no Brasil já são pré-condicionadas desde antes das partidas, e como o árbitro, às vezes, entra excessivamente pressionado. O Vasco, hoje, não tem responsabilidade de pagar pelo erro que o Grêmio sofreu no jogo contra o Corinthians. Aí você vê com 40 segundos o árbitro, de maneira precipitada, já dá um amarelo para um atleta do Vasco e já faz a sinalização para os atletas do Grêmio que esse tipo de pressão vai funcionar.
Nas bolas paradas ofensivas do Vasco, os senhores puderam observar como várias vezes o árbitro retardava a cobrança. Isso aumenta o nível de ansiedade dos jogadores. Diversas vezes ele foi reclamar com o Vegetti, que estava tentando se posicionar. Ele tinha que reclamar é com o defensor que está impedindo a cobrança. O Coutinho, no final do primeiro tempo, não conseguiu cobrar a falta, demorou mais de 2 minutos e 30 (segundos). Tiveram outras situações que a gente pode pontuar no segundo tempo.
Embora não tenha um erro grave e gritante, quando o Grêmio chegou à frente do placar, todas as vezes que o goleiro do Grêmio ia cobrar o tiro de meta, o árbitro dava as costas. O goleiro ganha confiança para ficar retardando a cobrança. Têm algumas situações que vão nos chateando, não teve nenhum erro gravíssimo, mas têm diversas situações para quem está dentro do dia a dia se sentir prejudicado. Os próprios atletas ficam estressados.
A gente tem observado isso ao longo do campeonato. O Vasco poderia ter falado no jogo contra o Atlético-MG, que teve um lance de cotovelada no Praxedes no primeiro tempo, com cinco minutos, que o árbitro não foi nem ao VAR. Se a gente quisesse ir na rodada anterior, contra o Atlético-GO, o Vasco teve um gol anulado que não teve indicação no lance do impedimento, não passou imagem, a transmissão não comentou.
Se a gente quisesse ter pontuado desde antes erros gravíssimos, o Vasco já teria todo direito e autônima para pontuar. A gente tentou aguentar para não aumentar esse nível de pressão na arbitragem. Mas chega uma hora que parece que se os clubes não se posicionam em público, a comissão de arbitragem, presidida pelo doutor Wilson Seneme, não toma providência. O Vasco, a partir do dia de hoje, quer que a comissão de arbitragem fique mais atenta, tenha um pouco mais de rigor nas escalas, e que os árbitros tenham um pouco mais de autonomia para fazer seu trabalho.
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