Há exatamente um ano, Dimitri Payet desembarcava de madrugada no Rio, admirado com a festa de cerca de cinco mil torcedores do Vasco no Aeroporto Internacional Tom Jobim / Galeão. Desde então, o francês foi anunciado, treinou, estreou, brigou contra o rebaixamento do Brasileirão de 2023, sofreu com problemas físicos e ainda sonha em conquistar algo grande no Cruz-Maltino.
"Quero deixar minha marca aqui, conquistar títulos, e venho me dedicando muito para isso todos os dias. Temos um bom bom grupo e sei que, se conseguirmos nos manter conectados, podemos ir longe. E as recompensas são títulos", afirmou Payet ao site oficial do Vasco.
O meia francês também fez uma análise desse primeiro ano com a camisa vascaína: "Vem sendo uma linda experiência. Quando vim para cá, muitas pessoas disseram que seria impossível a permanência na Série A, mas aceitei o desafio e tudo deu certo. Fizemos algo memorável, que nunca um time havia feito, mas o Vasco pede mais".
Com 41 partidas disputadas, sendo 25 como titular, cinco gols e 11 assistências, Payet ainda não brilhou no Vasco, mas quer retribuir o carinho que recebe desde a chegada. A recepção foi uma mostra do que ele viu pela internet quando a negociação com o Vasco passou a acontecer, e o dia a dia confirmou a sensação de que fez "a escolha certa".
"É emocionante jogar para uma torcida tão incrível. Não há nada mais bonito do que ouvir um canto em sua homenagem. É ótimo para sua confiança e moral. Recentemente, minha esposa e meus filhos estiveram no Brasil e foram algumas vezes a São Januário. Eles puderam sentir de perto todo esse carinho que os vascaínos possuem por mim. . Eu precisava dessa paixão e sou muito grato aos vascaínos por tudo que fazem por mim", contou.
Camisa 10 do Vasco, Payet ainda tem a honra de vestir o número do maior ídolo do clube, Roberto Dinamite, que morreu em janeiro de 2023, seis meses antes da chegada do francês. Mas teve a aprovação da família de Dinamite.
"A história do Dinamite é magnífica! E saber que a família dele aprovou minha escolha para vestir a camisa 10 é incrível. Sei que a pressão é alta, que a responsabilidade é enorme, mas amo desafios como esse, vivo para isso", disse.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.