Rio - Luísa Sonza, de 26 anos, foi anunciada, nesta terça-feira (3), como madrinha do Instituto Negras Plurais, que atua em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Internautas reclamaram sobre a decisão da organização por conta de a cantora ter sido processada por um caso de racismo em 2018. A ONG afirmou que a artista "tem sido uma verdadeira força de solidariedade" na publicação do Instagram.
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A advogada Isabel Macedo de Jesus expôs uma situação que ocorreu em Fernando de Noronha, quando estava de férias em uma pousada na qual Luísa também estava, e a cantora a pediu que lhe trouxesse um copo d'água. O caso aconteceu em 2018 e a artista foi processada por danos morais em 2020, mas fez um acordo indenizatório em 2023.
Muitos internautas criticaram o Instituto. "Será que existiria a boa vontade da contribuição sem a publicização exacerbada da 'ação antirracista'? Ficou fácil comprar uma imagem de antirracista", apontou uma. "Esse tipo de coisa não pode acontecer! É um retrocesso na questão de lutas raciais que já vem sendo travadas há muito tempo, custando vidas!", reclamou mais um.
Além disso, vários seguidores foram às redes sociais da presidente da ONG, Caroline Moreira, para se queixar pela escolha dela. "Lamentável a sua postura de dar protagonismo a gente branca", comentou um. "Vendida", acusou outra.
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