Exposição do Samba na Casa de Cutura em ItaboraíFoto: Divulgação

Itaboraí - A Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres apresenta, até o dia 4 de fevereiro, uma das exposições produzidas pelo Museu do Samba do Rio de Janeiro: “Samba: Patrimônio Cultural do Brasil”. A mostra traz banners e fantasias históricas de escolas de samba cariocas, que contam a história do gênero musical e de como o ritmo se integrou à vida brasileira, a partir de suas origens no Rio de Janeiro, passando pela história e contribuição de seus artistas.
A exposição faz parte do acervo do Museu do Samba, que fica na comunidade da Mangueira. O espaço cultural foi fundamental para que as matrizes do samba no Rio de Janeiro — partido alto, samba de terreiro e samba enredo — fossem tombadas como patrimônio imaterial do Brasil pelo IPHAN, em 2007.
A partir desse momento, foi criado um dossiê que analisou os variados estilos de samba no Rio de Janeiro, originados nas tradicionais reuniões musicais na casa da Tia Ciata, no Estácio, nas escolas de samba, blocos, morros, ruas e quintais cariocas.
Enquanto símbolo da resistência cultural, o samba passou também à condição de símbolo nacional. A música do Rio de Janeiro alcançou o mundo, tornando-se atração turística e gerando artistas e novas vertentes. Segundo uma das matriarcas do Samba e neta do compositor Cartola, Nilcemar Nogueira, é importante para o Museu do Samba que sua mensagem de preservação e valorização desse patrimônio brasileiro vá sempre o mais longe possível.
“No ano passado, tivemos uma experiência maravilhosa na Casa de Cultura, apresentando uma de nossas exposições. Agora, é uma felicidade poder renovar essa parceria e levar um pouco da história do samba a Itaboraí”, disse.
O subsecretário de Cultura e gestor da Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres, Alan Mota, afirmou que o Museu do Samba é uma instituição de referência na preservação desse que é um dos patrimônios culturais mais relevantes do Rio e do Brasil.
“Encontramos na Nilcemar Nogueira e no Museu do Samba verdadeiros parceiros da Casa de Cultura, que compartilham com Itaboraí um pouco dessa história bonita e de resistência cultural do povo carioca, em mais uma exposição interessante e informativa”, destacou.