Ator Joel Barcellos gravou cenas do filme antes de seu falecimento, em 2018Foto: Divulgação
A obra apresenta uma sinopse inédita: oito amigos, após a passagem de um bloco de carnaval, se reúnem para ler o livro “A Constelação de Órion”. À medida que a leitura avança, a narrativa revela semelhanças surpreendentes entre as aventuras do livro e as experiências de vida dos personagens, criando uma conexão entre fantasia e realidade. O filme explora personagens da mitologia brasileira, como Curupira e Iara, além de Xangô e Ogum.
"Quis criar uma obra que transitasse entre a fantasia e o real, valorizando o folclore brasileiro, os deuses da cultura africana e a mitologia grega em torno do personagem principal, Órion", conta Allexandre. Na vida real, Órion será interpretado por um ator de mesmo nome, filho do diretor.
Paralelamente ao filme, a produção irá expandir o alcance da obra e incentivar a leitura por meio da distribuição do livro “A Constelação de Órion” nas escolas de Macaé. A literatura é a mesma lida pelos personagens do filme, garantindo mais fantasia para os expectadores.
PRODUÇÃO E EXIBIÇÃO - A equipe de produção, atores e técnicos é composta, em sua maioria, por profissionais de Macaé, o que, segundo o diretor, foi um fator determinante para o projeto. Outro ponto curioso do filme são as cenas gravadas há mais de 10 anos, quando os atores ainda eram crianças, e que agora serão complementadas com novas gravações dos mesmos atores, já adultos. "Essa escolha reforça o tema do filme: o ciclo da vida e as memórias de infância que moldam quem somos. E ainda temos a honra de ter a participação especial de Joel Barcellos (+1936-2018) no elenco", explica Allexandre.
A previsão de estreia é para o início de 2025, e o público pode esperar uma imersão nas belezas e na história dos municípios da Região Costa do Sol, que fazem deste filme uma produção genuinamente fluminense.
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