Poetas no palco do Slam de Crioula emocionam com versos que refletem resistência e empoderamento no Bar do JorginhoFoto: Raiany Black

Macaé - O ‘Slam de Crioula’ chega ao Bar do Jorginho, em Macaé, nesta quarta-feira (20), às 16h20, como parte das celebrações do Dia da Consciência Negra. O encontro mensal promete ser um espaço de expressão cultural e resistência, onde poetas podem declamar suas criações e fortalecer a representatividade da poesia de rua.
Mas o que é um slam? Trata-se de uma competição de poesia falada, em que cada participante tem seu momento para emocionar e impactar a plateia com versos intensos. Para Joanna Borges, idealizadora do evento, o slam é mais que um palco; é um refúgio. “A poesia é o grito do coração, um alívio para a alma. O slam é o espaço para externar o que está preso na garganta”, explica.
No contexto do mês da Consciência Negra, o evento busca ressaltar a relevância da arte preta e das reflexões sociais. “É fundamental celebrar vidas e a cultura preta o ano todo. O slam é uma oportunidade para destacar artistas negros e suas narrativas, trazendo visibilidade e debates necessários”, destaca Joanna, que encontrou no slam uma forma de unir sua criatividade e ativismo.
Nascida em Cabo Frio e agora radicada em Macaé, Joanna transformou inquietação em ação, tornando o evento um movimento coletivo. “Cuidar dos detalhes, cativar os poetas e ser mestre de cerimônias é algo que amo fazer. É gratificante ver o slam tomando forma”, completa.
O ‘Slam de Crioula’ convida o público a prestigiar um encontro repleto de arte, resistência e emoção, reforçando o papel da poesia como ferramenta de transformação social.