Parque Barão de Mauá, em Magé, pode virar patrimônio do EstadoDivulgação
“A declaração do Parque Natural Municipal Barão de Mauá como patrimônio do Estado do Rio de Janeiro é um reconhecimento formal da sua importância e um passo fundamental para garantir a preservação e a valorização contínua de um espaço rico em biodiversidade, que atrai não só moradores da cidade, mas também turistas e pesquisadores de diversas partes do mundo,” destacou Vinicius.
Em 2000, a área do parque foi gravemente afetada por um derramamento de 1,3 milhão de litros de óleo na costa da Praia de Mauá, causado pelo rompimento de um duto da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras. Esse desastre ambiental teve um impacto significativo, exigindo esforços contínuos e minuciosos para a recuperação da região. A revitalização foi inicialmente financiada por multas convertidas em compensação ambiental, envolvendo a retirada de lixo, o plantio de mudas e o monitoramento constante do ecossistema.
O incansável trabalho de Adeimantus Carlos da Silva, conhecido como Mantu, foi crucial para a recuperação do parque. Mantu dedicou 24 anos de sua vida à revitalização do local, cuidando dele como se fosse seu próprio filho. Seu esforço e dedicação foram reconhecidos, e o espaço de educação ambiental do parque foi batizado em sua homenagem.
Atualmente, o parque conta com uma infraestrutura que inclui uma passarela de madeira com cerca de 1 quilômetro de extensão, um deck na praia e uma torre de observação com mais de 11 metros de altura, proporcionando uma visão privilegiada do local. Além disso, o parque oferece alojamento para pesquisadores, lanchonete e espaço para exposições, tornando-se uma referência em educação ambiental e pesquisa, além de um importante ponto de lazer para a população.
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