Pedacinho do CéuFoto: Paulo Ávila
Pedacinho do Céu fecha a primeira edição do ano com apresentações de sete artistas em oito shows
Com o tema "Samba das Antigas", o público lotou a Orla de Araçatiba, em Maricá, no domingo (12/02)
Maricá - O terceiro e último dia da primeira edição do ano do Pedacinho do Céu não deixou ninguém parado na Orla de Araçatiba, em Maricá, na noite de domingo (12/02). Com tempo firme, as atrações do dia, que eram o grupo de choro Projeto Pedacinho do Céu, e os sambistas Tô Querendo e Jô Borges ainda ganharam a companhia de Rafael Caçula. Este último era esperado para o sábado, mas não pôde cantar por conta da chuva forte. O público tomou o calçadão e a área gourmet com muita animação e samba no pé. O festival é realizado pela Prefeitura de Maricá, Codemar (Companhia de Desenvolvimento de Maricá) e secretarias de Promoção e Projetos Especiais e de Turismo. Nos três dias do evento, foram ao palco sete artistas em oito shows.
"Em 2023, serão cinco edições do Pedacinho. Esta, com o tema "Samba das Antigas", abriu o ano com chave de ouro. O balanço que faço é que Maricá está conseguindo atrair um público familiar, criando um ambiente muito bacana, com a gastronomia local. Colocamos no espaço gourmet 12 restaurantes e quatro cervejarias do nosso polo cervejeiro. Fiquem ligados, sigam as redes sociais da Codemar, da Prefeitura e acesse o nosso site www.conhecamarica.com.br para conferir toda a nossa programação", disse José Alexandre Almeida, secretário de Promoção e Projetos Especiais.
O presidente da Codemar, Hamilton Lacerda, destacou o sucesso do evento. “O Pedacinho do Céu se consolidou como um grande motor de atração para turistas para a cidade. Resultado do investimento que a Codemar faz neste promissor setor de desenvolvimento. É um orgulho dirigir a empresa que criou um dos festivais mais celebrados de Maricá, com uma programação que sempre recebe muitos elogios”, comentou o presidente da Codemar, Hamilton Lacerda.
As apresentações
Os dois primeiros dias do Pedacinho do Céu foram marcados pelo tempo instável, e Rafael Caçula precisou ter o show transferido. Em vez de fechar o segundo dia, subiu ao palco flutuante no terceiro dia para levar o público ao delírio. "Tenho muito orgulho de participar desse projeto desde a primeira edição. Hoje (domingo) foi tudo perfeito, com um público maravilhoso, tempo firme e boa música. Esse é um festival que coloca Maricá no mundo", disse Rafael depois de deixar o palco.
Entre as pessoas com samba no pé na plateia, se destacava Rafaela Mendes. A manicure, de 45 anos, levou a neta, de quatro, para curtir o espetáculo: "Eu amo samba. Amo muito. Soube que estava tendo o show, peguei o Vermelhinho lá em Cordeirinho e vim. Aproveitei que não estava ameaçando chuva, como nos outros dias, e vim curtir. E valeu a pena! Está tudo maravilhoso", avaliou.
Gustavo, do grupo Tô Querendo, também celebrou o sucesso do evento: "Tocamos muito Arlindo Cruz, muito Zeca Pagodinho, os clássicos do passado. E o público ficou muito animado e isso se refletiu na nossa apresentação, que foi linda. Deu bom!", resumiu.
Ficou com Jô Borges a missão de arrematar o evento e fechar a última noite de apresentações. Claro que ela deu conta da tarefa. Com sambas clássicos, sambas enredo e de raiz ela subiu ao palco às 21h e levantou o público que estava na orla desde às 17h. "Participei pela segunda vez desse evento maravilhoso, com essa estrutura linda. É inevitável a gente não se emocionar, e ficar tão feliz e grata. Foi tudo muito lindo, a receptividade do público, tudo", declarou.
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