Candidato Fábio Sapo do PLFoto: Reprodução TV MAIS BRASIL
As vítimas seriam sua própria vice na chapa, Luana Gouvea, e a candidata a vereadora também pelo PL, Ingrid Menendes, que inclusive é advogada e que tem denunciado nas redes sociais, grupos de whatsapp os atos de agressividade contra a mulher, a Dra Ingrid inclusive mandou várias denúncias para redação de O DIA, como prints e demais comprovações das agressões verbais.
As comprovações indicam segundo a denuncia, menosprezo e discriminação devido ao fato das duas serem mulheres. Foi a 55ª Zona Eleitoral de Maricá que recebeu as denúncias.
Ainda de acordo com a denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE), Fábio Sapo humilhou sua vice em dois episódios, os dois aconteceram no dia 2 de setembro. Na primeira humilhação o candidato foi questionado pela vice Luana, sobre a forma como conduzia a campanha, então ele teria insultado a sua companheira de partido, e se exaltou dizendo que se ela estivesse insatisfeita era só sair da campanha. Porém ela ainda perguntou porque a fotografia dela não estava no material de campanha, então ainda segunda a denúncia Fábio Sapo disse que Luana era “fútil e vaidosa”, e disse que não tratava nem a própria esposa com “cautelas no falar” e que “não trataria mulher de RUA assim”.
Além disso o candidato do PL agrediu mais uma vez sua vice uma semana depois no comitê da campanha, em uma reunião de mulheres do partido.
Segundo o documento encaminhado à Justiça, Fabinho compareceu a reunião afirmando que só participaria se a candidata a vereadora Ingrid Menendes não estivesse no local.
Ao ser questionado por ela, Fábio Sapo a ignorou, se portando como se a candidata não estivesse presente.
Ainda de acordo com a denuncia foi um constrangimento, uma humilhação pois isso aconteceu na frente de todos do partido.
A denúncia foi encaminhada com um vídeo e um áudio gravado, onde o candidato profere palavras que desqualificaria as mulheres.
Veja na íntegra um dos trechos da denuncia: “O candidato tem revelado seu menosprezo às mulheres do partido, as desqualificando como participantes da política, constrangendo-as e humilhando-as, dificultando sua participação da campanha eleitoral ao agir com violência psicológica e emocional, seja ao falar agressivamente, usar ‘tratamento de silêncio’ ou dirigir a violência física a objetos, circunstâncias que têm desestabilizado as candidatas e embaraçado o exercício de seus direitos políticos”.
Se o candidato for condenado por violar o artigo 326-B do Código Eleitoral, Fabinho Sapo pode pegar de três a 12 anos de prisão, no caso de pena máxima, além do pagamento de multa por conta dos danos morais causados às mulheres.
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