Vereadora critica posicionamento da Câmara de Mesquita sobre saúde municipal
Ana Cris Gêmeas rebateu a informação de que o atendimento municipal é de excelência: "Nossa cidade não tem nem hospital 24h para atendimento de urgência e emergência"
Ana Cris Gêmeas, vereadora em mesquita, na Baixada Fluminense - Divulgação
Ana Cris Gêmeas, vereadora em mesquita, na Baixada Fluminense Divulgação
Em sessão legislativa realizada na Câmara de Mesquita, um tópico dividiu opiniões entre vereadores. Segundo os presentes, mesmo sabendo que pacientes aguardam meses em filas para conseguir exames, consultas e principalmente cirurgias, autoridades afirmaram que a população de Mesquita não precisa de hospital municipal, tendo em vista os atendimentos primários da Prefeitura e exames oferecidos.
A única vereadora mulher de Mesquita, Ana Cris Gêmeas criticou a afirmação reproduzida durante sessão legislativa:
“Quem percorre os hospitais municipais dos municípios de Belford Roxo, Nilópolis, Nova Iguaçu, São João de Meriti e do Rio de Janeiro sabe que isso não é verdade, pois os mesquitenses estão lá internados. Quem está há meses aguardando por exames e consultas nas Clínicas da Família, 8 ao total para atender 170 mil habitantes aproximadamente, muitos com suspeitas de doenças graves, também sabe que isso não é verdade”, afirmou Ana Cris.
A cobrança por um hospital 24h na cidade não é recente. Moradores afirmam enfrentar uma situação complicada no atendimento à saúde. O mesquitense Francisco Alves elevou a gravidade da situação ao denunciar que mesmo com consultas marcadas há três meses, a secretaria liga desmarcando e agendando para outra data.
“População de Mesquita vai morrer esperando atendimento. É surreal um representante do povo dizer isso. O que mais estamos precisando neste momento é de investimento na Saúde. Um Hospital 24h de urgência e com emergência seria a valorização e respeito por todo nossa população”.
Rebatendo a informação do atendimento municipal, a vereadora acrescentou que os dados apresentados é um grande absurdo: “É uma afronta aos pacientes que aguardam meses por exames, consultas, cirurgias e atendimento quando passam mal e precisam peregrinar pelo Estado do Rio de Janeiro em busca de socorro. Precisamos colocar um ponto final nisso”, finalizou Ana Cris Gêmeas.
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